Remo: Deque utilizado pelo Vasco na Lagoa está mal conservado; Prefeitura promete vistoria

Quarta-feira, 19/06/2013 - 11:42

Procurados por pessoas que querem contemplar a bela vista da Lagoa Rodrigo de Freitas, ou por turistas que não perdem a chance de registrar imagens do cartão postal da cidade, os deques de madeira espalhados ao longo da margem do espelho-d’água estão malconservados. Em quatro deles, a equipe de reportagem do GLOBO-Zona Sul encontrou problemas como parafusos soltos, buracos formados por conta de madeiras quebradas e falta ou desgaste das cordas náuticas usadas para proteger os usuários das plataformas.

Os amigos Wellington Macedo e Renato Fernandes, que descansavam em uma dessas estruturas, próxima ao Parque dos Patins, consideram que a má conservação do deque pode pôr o visitante em risco.

— Alguns pontos estão sem corda. E dá para ver naquele ali que, além de algumas madeiras, está faltando uma das boias montadas debaixo da estrutura de madeira — relata Fernandes, enquanto aponta para o deque ao lado.

Ao se aproximar do deque citado por Fernandes, vê-se que o problema é grave. Além da estrutura dianteira do espaço estar bamba, justamente pela falta de uma boia por baixo, há dois grandes buracos, que deixam expostas as estruturas metálicas, que servem de suporte para as madeiras, e que estão enferrujadas.

Locais passarão por vistoria

O deque quebrado fica próximo ao Arab. A sócia-gerente do restaurante, Vivian Arab, lembra que há menos de dois anos a prefeitura realizou obras de reforma em todo o redor da Lagoa.

— A reforma feita há dois anos pela prefeitura ficou precária. A prova é o que vemos hoje. Esse abandono prejudica a Lagoa, um lugar que as pessoas escolhem para eternizar os momentos que são especiais para elas — afirma Vivian, que mantém o Arab há 13 anos.

O deque próximo ao Street Park da Lagoa, na Avenida Borges de Medeiros, é um dos maiores do local e recebe um grande número de visitações. Apesar disso, algumas de suas madeiras estão tão soltas que pisar numa delas rende, no mínimo, um desequilíbrio para o visitante.

Já no píer utilizado pelo Clube de Regatas Vasco da Gama, o problema é a falta de estabilidade do deque, que balança a cada passo que a pessoa dá, além de partes das madeiras estarem danificadas. A professora de remo do clube Natasha Carvalho Rosa explica que o deque passará por uma reforma para a troca de todas as madeiras.

— Até o final do mês, as madeiras vão ser trocadas por um piso feito de um tipo resistente de borracha. A reforma vai também aumentar a estrutura do deque, que, hoje, só comporta dois alunos em treino simultaneamente. Depois da intervenção, a capacidade vai aumentar para 12 alunos.

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos promete programar uma vistoria nos deques da Lagoa citados para fazer um levantamento dos trechos danificados e avaliar a possibilidade de execução de serviços.

Fonte: Globo Online