Cristóvão admite dúvida com ausência de Juninho e não confirma escalação

Sexta-feira, 22/06/2012 - 13:04

Cristóvão Borges, técnico do Vasco, vai levar o mistério em torno da escalação do time até momentos antes do confronto contra o Cruzeiro, sábado, às 18h30, em São Januário, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gripado e com cansaço muscular, Juninho está fora do compromisso. O capitão é um desfalque importante e o treinador ainda estuda o substituto. A primeira opção envolve a entrada simples de Fellipe Bastos no meio de campo. Já a segunda alternativa conta com a mudança de Felipe para o meio e o retorno de Thiago Feltri na lateral esquerda.

No único coletivo realizado durante a semana, o Cruzmaltino foi escalado da seguinte forma: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo e Felipe; Romulo, Nilton, Fellipe Bastos e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. O comandante do Gigante da Colina pretende assistir vídeos do time celeste para solucionar a dúvida.

"Tenho duas alternativas, mas realmente não decidi. São duas possibilidades. Colocar o Fellipe Bastos ou o Felipe no meio. As alternativas já foram treinadas e experimentadas. Não teremos problemas em jogar com qualquer uma das opções. Mas ainda vou ver o que é melhor. Pretendo analisar o Cruzeiro para definir o time que entra em campo", afirmou.

Cristóvão Borges salientou a qualidade técnica de Juninho como um dos problemas da sua ausência. O treinador assegura que o Vasco melhorou a saída de bola após a mudança de Felipe para a lateral esquerda e deixou clara a importância de organização no setor de meio de campo.

"As características do Juninho são importantes para a equipe. Ele dá uma dinâmica muito boa ao time. Estávamos com problemas na saída de bola e melhoramos com a entrada do Felipe. Os dois são jogadores de técnica e passe. Temos que ter no meio sempre essa organização", completou.

Por fim, Cristóvão Borges trabalha com a possibilidade de um confronto equilibrado entre líder e vice-líder do Brasileirão. No entanto, está ciente de que o Cruzmaltino precisa fazer a diferença jogando em seus domínios. "O que prevalece nesse tipo de jogo é o equilíbrio. Mas jogando em casa, com a nossa torcida, ficamos mais fortes", encerrou.

Fonte: UOL