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De férias, Cristóvão relaxa mas já de olho na temporada 2012


Segunda-feira, 02/01/2012 - 21:29

Na primeira experiência como auxiliar-técnico na carreira, Cristóvão trabalhou com Alfredo Sampaio no Bangu. O ano era 1998 e o Vasco seria campeão Estadual, em Moça Bonita, contra o alvirrubro carioca, que fez bonito e terminou em quarto lugar. Agora, de volta para a Libertadores — competição que o atual time do técnico também venceu naquele ano —, Cristóvão sabe que há pressa para diminuir a vantagem dos pequenos no início do ano.

— Os times pequenos estão bem mais adiantados, principalmente na parte física, porque a preparação começa em novembro. Mas, independentemente das circunstâncias, o compromisso com a história do Vasco nos deixa com a obrigação de vencer. É só lembrar a má campanha do início de 2011 (o Vasco perdeu as quatro primeiras partidas). O nosso papel é se preparar para diminuir essa diferença — afirma Cristóvão, que combina reuniões de amigos com as de trabalho.

Como ainda há alguns dias de folga antes da reapresentação na próxima quinta-feira, Cristóvão planeja 2012, mas ainda curte o resto das férias. Depois da virada de ano em Recife (PE), vai pela segunda vez nas férias para a sua Salvador. Se o alívio para ele é maior do que a comemoração nos gols vascaínos, a sensação de dever cumprido e alguns dias um pouco longe do futebol deixam o bom baiano descansar.

— Só pelo fato de não ter horário para acordar já é um alívio — lembra o técnico, que jogou futevôlei no Leblon com os amigos e conseguiu voltar em parte a rotina normal de cinema, teatro, shows e restaurantes da cidade. Mas ainda não voltou por completo ao normal nessas férias.

— A gente passou três meses nessa reta final de muitas emoções. E nesse final de temporada estava me sentindo até mal, como comentei com meus amigos, que não li nada, livro nenhum. Agora vou ver se consigo retomar isso — promete ele, que leu recentemente a autobiografia do tenista americano Andre Agassi.

— É uma história fabulosa, parece que você está vivendo tudo aquilo que ele sofreu — lembra Cristóvão, comentando as mais de 500 páginas do livro do ex-número 1 do mundo no tênis.

Fonte: Extra Online