Torcedor-mirim que fez sucesso com o 'Casaca' em festa de aniversário é convidado e inicia treinos no Vasco
Quinta-feira, 03/08/2017 - 10:37
Henrique Mota, de apenas 7 anos, se tornou uma febre entre os vascaínos nas redes sociais depois que um vídeo seu cantando efusivamente o tradicional "Casaca" durante sua festa de aniversário, que teve como tema o Barcelona, viralizou. E a paixão pelo Vasco lhe rendeu um convite especial: participar de treinos da equipe de futsal da sua categoria, no ginásio de São Januário.

O pequeno cruz-maltino era só sorrisos ao lado do pai e da mãe e driblou a timidez do primeiro contato com os novos companheiros. Antes de a bola rolar para o treino, sua recepção foi com um grito de "Casaca", claro.

- O Henrique adorou ser chamado de "o garoto do Casaca". O Vasco teve uma atitude incrível de convidá-lo a vir fazer um teste junto com as crianças. Ele estava ansioso para participar. Cantou, gritou "Casaca" com os meninos... Estava até dormindo mal, tenso com essa oportunidade (risos). Está se divertindo, isso que para nós pais é o que importa. Ama o Vasco e está feliz da vida - disse o pai Alexandre Mota.

O idealizador do convite a Henrique para entrar no time de futsal foi de Marcos Geovane, diretor do departamento infantojuvenil do clube. Ele contou que tenta despertar nos jovens atletas esse entusiasmo mostrado por Henrique para defender o Vasco.

- Assistimos ao vídeo, e a iniciativa espontânea do Henrique nos chamou atenção. Aqui no Vasco é uma prática usual nossa com os jovens desde a iniciação durante todo o período da base, é algo que valorizamos muito. O grito do "Casaca" é muito forte no Vasco, é nosso grito de guerra. Entendemos que tínhamos que convidá-lo para vir, estar com as crianças da idade dele e se ambientar, até porque o coração dele já se mostrou vascaíno.

Marcos Geovane disse que essa atual geração que orgulha os torcedores, como Paulinho, Douglas, Andrey, Evander, Paulo Vitor, entre outros, foi criada no futsal dentro dessa metodologia.

- Temos o exemplo dessa geração 98/99/2000. Eles saíram aqui do futsal, identificados com o clube, enraizados. Esse é um trabalho que fazemos, além da parte tática e técnica, entender essa parte do enraizamento com o clube, a grandeza do clube que eles estão defendendo. Isso se dá mostrando a história do clube, e isso faz diferença.



Fonte: GloboEsporte.com