Paulo Autuori pede união entre situação e oposição no Vasco

Sexta-feira, 19/04/2013 - 14:50

O técnico do Vasco, Paulo Autuori, virou a página sobre a saída do zagueiro Dedé nesta sexta-feira. O treinador demonstrou já ter esquecido os temas relacionados ao novo jogador do Cruzeiro e admitiu que a expectativa em São Januário agora está em torno das chegadas do meia Alisson e do atacante Wellington Paulista, envolvidos na negociação com o clube mineiro.

Autuori falou sobre Dedé apenas para lembrar uma das suas primeiras entrevistas no Cruzmaltino e desejar sorte ao zagueiro com a camisa do Cruzeiro. “Assim que cheguei dei entrevista e falei sobre isso. Apenas comprovei tudo sobre a qualidade e caráter do jogador. Gostaria de trabalhar mais tempo com ele, mas não foi possível. Desejo felicidade para o Dedé e para o Vasco. Todos merecem”, afirmou.

Na negociação que levou Dedé para o Cruzeiro, o Vasco embolsou R$ 14 milhões. O dinheiro será usado exclusivamente para quitar dívidas. Por sua vez, o Cruzmaltino ainda terá a chegada de três jogadores por empréstimo até o final do ano. Os vencimentos serão pagos pelo clube mineiro. O meia Alisson já acertou o contrato. Agora, os dirigentes aguardam a chegada do atacante Wellington Paulista. Um terceiro atleta ainda irá para São Januário após o Campeonato Mineiro.

“Temos uma carência grande nessa posição. Ele é um cara que sabe fazer gol. Se estiver a fim de vir, podemos pensar nisso. O Alisson é um atleta jovem e com o potencial que queremos. Acho que tem um futuro legal e pode se adaptar ao modelo de jogo da equipe”, comentou Autuori.

O treinador ainda salientou a necessidade de as correntes políticas do clube se unirem em favor do time, pela reposição nas posições carentes e a formação de ídolos.

“Os vascaínos precisam se tocar em uma coisa. Temos de unir situação e oposição. O Vasco já lutou contra preconceito, um clube vanguardista. Não dá para criar falsas expectativas. Não podemos dizer que vamos contratar grandes jogadores. Até podemos fazer, mas na boa, quietinho, isso também é estratégia. Queremos atletas com força mental, coragem dentro e fora de campo, esse perfil será preservado. Não adianta vir jogador indicado pelo técnico. Os nomes passam pelo meu crivo, do Ricardo Gomes [diretor técnico] e do René Simões [diretor executivo de futebol]”, encerrou.

Fonte: UOL