Marcelo Oliveira: 'Tivemos uma grande vitória, mas descuidamos no contra-ataque'

Sábado, 29/09/2012 - 21:39

O Vasco tem jogado de forma mais tranquila sob o comando de Marcelo Oliveira ¿ a torcida já não cobra tanto quanto com Cristóvão Borges. Mas ainda faltava uma vitória. Nos dois primeiros jogos do treinador, dois empates. Neste sábado, diante do Figueirense, no primeiro jogo de Marcelo no São Januário, veio a primeira vitória. O técnico comemorou.

"Encontro com a torcida foi muito bom, me senti muito bem. Apoio incondicional ao time. Esta parceria é fundamental num campeonato acirrado como é. Espero que sempre seja assim independente do momento. Com apoio, a possibilidade de vencer é muito maior", disse o treinador.

O técnico tentou não dar muita importância ao seu trabalho na conquista da primeira vitória. "Mais importante do que qualquer situação pessoal seria a vitória do clube, principalmente atuando bem. Dentro de casa precisamos criar esse laço com a torcida, que apoiou desde o começo. O volume era muito bom mesmo quando estávamos perdendo. Estamos bastante satisfeitos com a vitória. Esperamos encaixar uma sequencia boa e poder alçar voos mais altos", disse Marcelo, sempre frisando que pretende lutar pelo título e não apenas para se manter no G-4.

"É um trabalho em conjunto. Pegamos a base do Ricardo (Gomes) e do Cristóvão. A gente põe uma ou outra coisa na semana. Foi ótimo se manter no grupo dos quatro. A gente precisa estar forte para ficar bem no final do campeonato".

O treinador tratou de não aceitar que os jornalistas chamem o G-4 de "zona de conforto". Marcelo Oliveira quer exatamente o contrário de seus jogadores: que não se sintam acomodados em nenhum momento porque num campeonato acirrado como o Brasileiro, qualquer descuido pode colocar todo o trabalho do ano a perder.

"O futebol não tem conforto nunca. A gente tem que estar sempre estimulado para fazer mais e melhor. Tivemos uma grande vitória, mas descuidamos no contra-ataque do Figueirense. Demos espaço quando tivemos oportunidade de tocar mais a bola. Não existe conforto, existe uma posição boa para tentar buscar algo melhor", afirmou.

Fonte: Terra