Nervosismo, erro da arbitragem e diferença técnica explicam derrota do Vasco no jogo contra o Cruzeiro
Quinta-feira, 03/05/2018 - 11:06
Era o jogo decisivo do Vasco para seguir vivo na Libertadores. Mas o clima de final em São Januário, desde antes do início da partida, dava sinais de que o nervosismo poderia atrapalhar o Cruz-Maltino. E foi o que aconteceu na derrota por 4 a 0 para o Cruzeiro, nesta quarta-feira, que eliminou a equipe da competição sul-americana.

Ainda no anúncio da escalação, parte da torcida vaiou Wellington e Evander. Isso gerou repreensão até mesmo na arquibancada. Entendia-se que era preciso apoiar, e assim foi feito ao se gritar o nome de cada jogador antes do início do jogo. Mas aquela pequena fagulha de impaciência não se apagou.

O erro do árbitro

O Vasco começou bem e criou duas chances com Thiago Galhardo, dos poucos a se salvar. Mas um velho componente que costuma irritar a torcida cruz-maltina apareceu aos nove minutos do primeiro tempo: em impedimento flagrante, Leo abriu o placar para o Cruzeiro.

Nervos à flor da pele

A irritação com a arbitragem logo se transportou para o time. E, assim, Wellington, Paulão e Evander passaram a ser vaiados. O meia sentiu um problema físico, deixou o campo e foi xingado por alguns torcedores. A insatisfação era contrastada com tentativas tímidas de apoio.

Limitação

O nervosismo se instalou no Vasco, que não soube lidar com a adversidade. Para piorar, enfrentou um adversário cirúrgico: em três finalizações no primeiro tempo, o Cruzeiro fez três gols. Uma lição importante da diferença técnica que só poderia ser amenizada com a entrega cruz-maltina.

Desta vez, não foi suficiente. O Vasco voltou mais organizado no início do segundo tempo, mas, novamente, foi castigado. O gol de Sassá no contra-ataque enterrou qualquer motivação. Com nove minutos do segundo tempo, torcedores já deixavam São Januário. Eram o retrato de uma noite em que tudo deu errado.



Fonte: GloboEsporte.com