Grêmio passa a pagar integralmente o salário de Fellipe Bastos e estuda compra de parte dos direitos econômicos

Terça-feira, 27/01/2015 - 09:03
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Criticado quase sempre que vestiu a camisa do Vasco, o volante Fellipe Bastos é prioridade no time do Grêmio e rende benefícios em São Januário, mesmo distante do Rio. Os clubes acertam os últimos ponteiros para definir a extensão do vínculo de Bastos no Sul. O Grêmio estuda a compra de parte direitos econômicos do jogador que, a partir de janeiro, vai ter 100% do seu salário sendo pago pelo clube gaúcho. Antes, Com Kleber no Vasco, os gremistas bancavam os vencimentos atacante, enquanto o time carioca pagava o de Bastos.

A negociação é tratada diretamente entre dois velhos conhecidos: os presidentes Fabio Koff e Eurico Miranda. E deve fazer o Vasco economizar quase R$ 2 milhões, considerando que o jogador recebe cerca de R$ 150 mil mensais.

Se a economia é certa com Bastos, o clube pode voltar a gastar com um antigo conhecido. O atacante Eder Luis dificilmente vai emplacar 2015 no seu clube dos Emirados Árabes. Ele recebia cerca de R$ 100 mil a mais que Bastos em São Januário e a diretoria vascaína ainda estuda o que fazer com a situação de seu jogador, que tem contrato até o meio do ano com o Al-Nasr.

Contratados juntos pelo Vasco ao Benfica, que cobra na Fifa pelo atraso no pagamento da negociação de 2011, Bastos e Eder vivem situações diferentes neste momento. O retorno do atacante pode até ser confirmado esta semana em São Januário. Emprestado por 2 milhões de euros em 2013, Eder começou bem na Ásia, mas logo se lesionou gravemente. Como o prazo de inscrição para estrangeiros nos Emirados termina neste sábado e ele ainda não está apto a jogar, deve mesmo retornar para São Januário.

Eder Luis teve que implantar um menisco de cadáver no joelho e já está há 10 meses sem jogar futebol. Ele fez parte do tratamento no Rio nas férias, mas voltou para Dubai e ainda faz sessões de recuperação na Itália, onde operou no ano passado. O jogador do Vasco deve retornar direto para o centro de saúde recém-criado no clube. O alto salário, no entanto, pode ser um empecilho. A diretoria vascaína analisa as cláusulas contratuais do empréstimo de Eder para ver se, ao menos, divide com os árabes os custos até o fim do contrato de empréstimo.

Fonte: GloboEsporte.com