Rodrigo Caetano diz que existe a necessidade da venda de jogador para equilibrar finanças

Quarta-feira, 03/09/2014 - 13:33
comentário(s)

A janela para saída de jogadores brasileiros para os principais mercados europeus fechou na última segunda-feira. E dela escaparam Thalles, Luan e outros jovens com boa cotação do Vasco – caso do garoto Lorran, lateral da seleção sub-20 que foi titular e campeão no torneio na Espanha. A diretoria do Vasco reconhece na chance de venda mais do que a meta de cada ano, uma necessidade de fazer dinheiro e melhorar o fluxo de caixa de São Januário. Nos últimos dois anos, em 2012 e 2013, o clube recebeu R$ 60 milhões em negociações de direitos econômicos.

O diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, afirma que houve sondagens, mas nenhuma proposta chegou de forma oficial para a diretoria. Thalles é o principal ativo do clube no momento. Por ele, representantes do Borussia Dortmund acenaram com um negócio de 5 milhões de euros, mas a abordagem não avançou. Sem citar diretamente nenhum atleta do Vasco, o dirigente lembrou que ainda há outros mercados disponíveis para os garotos.

- É uma necessidade (a venda). Até o presente momento todos seguem, mas não fecharam todos os países ainda. (Não vender) é ruim pra o clube, pois ficamos ainda mais prejudicados financeiramente. Se clubes capitalizados acabam vendendo jogadores, imagina na nossa situação? – comentou o diretor de futebol do Vasco.

Em São Januário, ainda há esperança de uma negociação aos moldes do que aconteceu com o garoto Danilo no ano passado. O jovem volante, revelação vascaína e com presença constante em todas seleções de base, foi vendido no fim de setembro do ano passado para o grupo de investimentos do empresário português Jorge Mendes por 4,5 milhões de euros. Da parte que cabia ao clube, o Vasco ficou com cerca de R$ 8 milhões. Danilo ainda jogou algumas partidas pela Série B até a paralisação para a Copa, quando se apresentar ao Braga, de Portugal.

Com salários de julho em aberto e setembro vencendo no dia 5, o clube ainda espera receber a última parcela da Caixa Econômica Federal de R$ 4 milhões. Para isso, antes, terá que renovar as certidões negativas de débito e fazer um novo acordo com o banco estatal, por mais um ano. A diretoria quer aumentar os valores do novo vínculo de R$ 15 milhões para até R$ 21 milhões. A entrada da Umbro também alivia de certa forma o cofre vascaíno. Depois da primeira parcela de adiantamento de R$ 4 milhões, que serviu para pagar a folha de junho, o clube ainda tem outra cota para receber.

Fonte: GloboEsporte.com