Até novembro, Dinamite tem desafio de captar receitas e renovar certidões

Quinta-feira, 07/08/2014 - 07:12
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Ainda sem previsão de votação no Conselho Deliberativo pela extensão de mandato, os prováveis últimos três meses da administração Dinamite no Vasco reservam alguns desafios. No futebol, as expectativas mais otimistas são de que as eleições no fim do ano sejam realizadas num momento mais tranquilo do time na Série B, possivelmente com a classificação de volta para a Série A bem próxima. Depois da batalha nos tribunais e de conseguir o adiamento das eleições, a diretoria volta as atenções para o principal "combustível" para evitar novos fracassos na atual gestão: dinheiro. Com salários em aberto e impostos atrasados, o clube espera captar recursos para acertar pagamentos e prestar contas para receber a última parcela do patrocinador master.

Apesar de quase tudo pronto para assinar com a fornecedora de material esportivo, o compromisso com a Umbro só se inicia em outubro - provavelmente a estreia do uniforme será contra o Bragantino no dia 4, em São Januário. Depois de antecipar receitas com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro - após episódio de briga e conciliação com a Fferj - e tentar adiantar outros recebíveis, a diretoria luta por alternativas financeiras para salvar o fim da gestão Dinamite.

O clube ainda tem a receber da Caixa Econômica Federal uma última parcela dos R$ 15 milhões do contrato com o banco estatal, no valor de R$ 4 milhões. Para isso, porém, precisa fazer prestação de contas com o banco estatal e renovar as certidões - condição obrigatória para um patrocínio público. O Vasco precisa resolver essa questão até o fim do mês - dia 31 de agosto se encerra o contrato com a Caixa.

Depois de pagar no início de junho salários de março e abril com adiantamento de verba da federação carioca, o clube agora tem dois meses de atraso - a diretoria considera um, pois conta como data de pagamento o dia 20 de cada mês. Depois de alguns anos com vendas de atletas - nos últimos dois, o clube vendeu suas principais peças e recebeu R$ 60 milhões nas saídas de Dedé, Rômulo, Fagner, Diego Souza, Douglas, Marlone e o empréstimo de Eder Luis, entre outros negócios menores -, ainda não há ofertas para a saída dos jogadores mais valorizados do atual elenco.

Fonte: GloboEsporte.com