Integrantes da Força Jovem interrompem treino e conversam com jogadores no vestiário; veja vídeo

Sexta-feira, 18/10/2013 - 16:25
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Cerca de 30 integrantes da torcida organizada Força Jovem do Vasco invadiram nesta sexta-feira o treinamento da equipe em São Januário. Eles chegaram pela entrada social, abriram a porta que dá acesso ao campo e desceram para o vestiário acompanhados de seguranças do clube. Oficialmente, o Cruzmaltino alega que tudo ocorre com o consentimento da diretoria.

A conversa com os jogadores durou cerca de dez minutos e os torcedores, em seguida, deixaram o campo e se reuniram na arquibancada de São Januário por algum tempo. O protesto, ocorreu após o Vasco ser derrotado pelo Goiás por 2 a 0 na última quinta-feira, no Moacyrzão, em Macaé.

Isso porque o Vasco perdeu grande oportunidade de deixar a zona de rebaixamento, passando Coritiba e Criciúma. Com a derrota, o Cruzmaltino se mantém com 32 pontos, na 18ª colocação do Campeonato Brasileiro. Na próxima rodada, a equipe encara o Botafogo, neste domingo, às 16h, no Maracanã.

Fonte: UOL


Torcedores invadem o vestiário de São Januário para cobrar os jogadores

O clima que já era tenso, piorou com mais uma derrota do time no Campeonato Brasileiro e, consequentemente, permanência na zona do rebaixamento. Na tarde desta sexta-feira, por volta das 15h30, um grupo de cerca de 30 torcedores invadiu São Januário exigindo uma conversa com os jogadores do time e tiveram acesso ao setor do departamento de futebol, que dá passagem para o vestiário.

No momento em que os torcedores entraram no clube, ainda não havia nenhum jogador treinando no gramado. No local, não havia policiamento ou segurança reforçada. O grupo teve até certa facilidade para conseguir acesso ao vestiário.

Em certo momento, um dos torcedores passou pela imprensa falando ao telefone. No contato, disse que apenas Juninho Pernambucano seria aliviado.

Pouco depois, mais um grupo de torcedores, integrantes de uma organizada do clube, também entrou no estádio. Um integrante mais exaltado apontou para a imprensa, com gritos de que os jornalistas só querem falar mal do Vasco.



Fonte: Lancenet


Torcedores protestam em São Januário e invadem o vestiário

Além da ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco terá ainda que conviver com a pressão fora de campo após a derrota por 2 a 0 para o Goiás no Moacyrzão, em Macaé, na última quinta-feira (veja os lances no vídeo ao lado). Os protestos, que começaram ainda de madrugada com pichações aos muros de Sâo Januário, agora chegaram a campo. Na tarde desta sexta um grupo de aproximadamente 30 vascaínos foi à sede antes do treino. Mesmo com a segurança reforçada, eles circularam livremente pelo estádio, tentaram entrar no gramado sem sucesso e invadiram o vestiário atrás dos jogadores para uma conversa. O Cruz-Maltino é o 18ª colocado da competição e corre 55% de risco de rebaixamento, segundo cálculos do matemático Oswald de Souza.

- O clube tem segurança, mas dez homens não são capazes de conter 50 - disse Manuel Barbosa, vice de patrimônio do Vasco.

Depois, o grupo se encaminhou para a arquibancada e começou a hostilizar jogadores e imprensa. Porém, só os reservas foram a campo quase uma hora depois do horário do treinamento, previsto para começar às 15h30m (de Brasília). Os titulares fizeram um trabalho na academia, mas depois Marlone, Fagner, Fillipe Soutto e Henrique apareceram em público para dar voltas ao redor do gramado e acabaram xingados. Fogos de artifício foram lançados junto a gritos de ameaça em caso de derrota no clássico de domingo, contra o Botafogo. A polícia foi chamada, e um carro da PM estacionou dentro do campo. O diretor de futebol, Ricardo Gomes, e o técnico Dorival Júnior receberam seis manifestantes para uma conversa no clube ao fim da tarde. A entrevista coletiva do dirigente foi cancelada em função dos acontecimentos. Segundo Ricardo, a conversa foi amistosa.

- Eles pediram uma explicação para esse momento do Vasco. Nós explicamos dentro dos limites e fizemos um acordo no qual os torcedores falaram que vão apoiar o time até o final. O dia não começou bem, mas no final acabou tudo bem, já que fizemos uma conciliação e, a partir daí, esperamos esse apoio. Dorival Júnior se prontificou em explicar o trabalho feito pela sua equipe para esses torcedores. Não foi nada combinado, mas ele foi lá e participou também. Eu estava preocupado, mas ainda contamos com o apoio da torcida - disse, à Rádio Tupi.

Rafael Vaz foi o mais hostilizado, com gritos de "cachaceiro" e "paraíba". O zagueiro, contratado do Ceará em junho, ganhou a vaga de titular com boas atuações, mas logo perdeu espaço. A opinião de dirigentes é de que se trata de um jogador pouco firme na marcação, apesar da qualidade técnica. Além disso, chegou a integrantes da comissão técnica a informação de uma presença acima da aceitável em eventos noturno do Rio de Janeiro, assim como outros atletas. O defensor recentemente negou o fato.

Outro alvo da fúria dos torcedores foi Bernardo, chamado de "cachaceiro" e "viciado". O meia se recupera depois de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo há pouco mais de cinco meses, mas os vascaínos ainda não esqueceram o caso da tortura de traficantes no Complexo da Maré em que o jogador esteve envolvido, segundo investigações da polícia. De acordo com a PM, o meia do Vasco teria sido agredido por causa de suposto envolvimento com Dayana Rodrigues, apontada como namorada do traficante Menor P e que foi atingida por sete tiros no complexo de favelas em abril. O atleta também negou o seu envolvimento.

A nove rodada do fim do campeonato, o Vasco está com 32 pontos, dois atrás do Coritiba, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. O Cruz-Maltino volta a campo neste domingo, às 18h30m (de Brasília), para enfrentar o Botafogo no Maracanã.

Os protestos em forma de música cantados pelos torcedores:

"Não é mole, não. Tem cachaceiro jogando no Vascão"
"Ô, ô, ô, ô, Bernardo é cheirador"
"Ê, ê, ê, ê, ê, se perder domingo a porrada vai comer"



Fonte: GloboEsporte.com