Infantil: Conheça a história do meia vascaíno Luan Martins

Sexta-feira, 04/10/2013 - 13:25
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O corte de cabelo e as fotos em redes sociais não enganam. Luan Martins faz parte da "Geração Moicano". Marca principal, o visual não surge como única característica no perfil do jovem meio-campo.

- Meu estilo é o estilo Neymar. Sou rápido, ousado e busco sempre o gol - conta.

Cheio de personalidade, ele admite ter o craque do Barcelona e da Seleção como referência. Usa o exemplo de sucesso do ídolo como estimulo, mas admite:

- Seguir os passos de um gênio é sempre bom, mas quero trilhar meu próprio caminho. É preciso buscar sempre algo a mais. Quero um dia jogar na Europa, no Barcelona ou no Real Madrid. Quero ser o melhor do mundo - prometeu.

O sonho está um pouco distante... Na categoria sub-15, ainda é cedo para Luan pensar em fama, dinheiro e sucesso. Até agora, o maior passo da carreira foi dado em 2011. Com 13 anos, ele foi levado para o Vasco da Gama por chamar a atenção dos representantes da equipe carioca enquanto atuava pelo Volta Redonda, time da cidade natal da jovem promessa.

Bons jogos fora do país

Vestir a camisa do primeiro time grande da carreira não pesou e logo Luan ganhou espaço. Em 2012, foi relacionado para a disputa do Lion City Cup, em Singapura, competição em que o time terminou em 4º lugar. Luan se destacou ao marcar o gol do time na estreia do torneio. Na última partida a derrora foi 3 a 1 para o Manchester City. Luan não fez gol, mas também não passou em branco: foi eleito o melhor em campo.

- Fiquei muito satisfeito com o reconhecimento. É claro que quando entrei em campo bateu um friozinho na barriga, é uma sensação diferente. Mas consegui apresentar meu futebol da melhor maneira - contou.

Paparico na família

Se Luan ainda engatinha na carreira de jogador de futebol, em casa já é sucesso. Desde pequeno o menino não larga a bola, para a alegria do pai, Afrânio Viana.

- Já dava para perceber cedo que tinha talento com a bola no pé. Ele sempre se destacou e os times da cidade brigavam para tê-lo - contou o pai coruja.

O aposentado tem participação ativa na carreira do meia. Palpita, dá conselhos, cobra, mas protege filho dos perigos da profissão.

- Estou sempre acompanhando para que ele esteja com a cabeça preparada para fazer bem o que sabe - completou.



Fonte: GloboEsporte.com