Volante Wendel compara o Vasco de 2012 ao Cruzeiro de 2003

Terça-feira, 25/09/2012 - 14:47

O Vasco se prepara para o jogo contra o Figueirense, sábado, 18h30min, em São Januário com seu técnico, Marcelo Oliveira, procurando mostrar variações para o Gigante da Colina, espelhando-se especificamente no Cruzeiro de 2003, que foi campeão da tríplice coroa: Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro. Uma das armas desse time era a bola parada de Alex, arma que o Gigante da Coluna também tem, com Juninho Pernambucano.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o volante Wendel, titular daquele time do Cruzeiro, responde se aquela equipe é um exemplo a ser seguido pelo Cruzmaltino:

- É verdade que aquela equipe ficou marcada. Todos os treinadores, jogadores e jornalistas vão comentar sobre ela. Era uma erquipe eficaz, que não dava chance para o adversário. Às vezes em bola parada a gente resolvia os jogos. Era uma equipe rápida, que marcou mais de cem gols naquela competição. O sistema é um pouco parecido, com o losango ali no meio, um volante mais centralizado e dois saindo pela beirada, um camisa 10 e dois atacantes. Mas é complicado comparar, porque as peças são diferentes, mas o Vasco tem uma qualidade imensa. Espero que a gente possa se aproximar daquela equipe de 2003, mas qualidade nossa equipe tem de sobra.

Vasco pode explorar as bolas aéreas, como o Cruzeiro fazia em 2003?

- Com certeza. Foi assim que ele praticamente decidiu o jogo contra o Sport. O jogo contra o Santos também foi decidido em bola parada. Tivemos a chance de trazer três pontos contra o Cruzeiro. Pena que o Dedé cabeceou para fora o escanteio do Juninho. É uma alternativa importante, uma força muito grande que nossa equipe tem, aproveitando também a jogada com o Nilton, com o Dedé e com o Alecsandro, que são jogadores muito bons de cabeça. Faltam doze jogos para acabar a competição e espero que essa bola parada do Juninho possa nos ajudar novamente, primeiramente, garantindo a classificação para a Libertadores, e depois, quem sabe tendo a possibilidade de brigar por algo a mais.

O que falta para o Vasco retornar à boa fase do início do campeonato?

- Contra o Cruzeiro, a equipe criou bastante. Foram cinco ocasiões claras de gols, sendo duas com o Tenorio. Tivemos oportunidade de voltar com os três pontos. Nessa última partida contra a Ponte, a equipe não criou tantas ocasiões, porque a equipe da Ponte em Campinas corre muito, é muito perigosa. Poucas equipes foram lá e voltaram com os três pontos. No contexto da partida, foi um ponto importante. O Fluminense também sofreu contra a Ponte lá. Agora, respeitando o Figueirense, mas é procurar criar o máximo possível. Jogamos no nosso domínio, na nossa casa. Temos que agredir, no bom sentido, a equipe do Figueirense e tentar criar o máximo de ocasiões possível para sair com os três pontos e continuar subindo na tabela.

Como Wendel vê a possiblidade de jogar improvisado na lateral esquerda?

- Tem um especialista da posição, que é o Thiago [Feltri], que já mostrou que tem qualidade para assumir essa posição na equipe. Não é à toa que fez excelente campeonato brasileiro no ano passado. Foi titular da Libertadores, jogou todos os jogos. Uma pena que sofreu duas lesões. O William Matheus entrou bem e encaixou na equipe. Agora, creio que a oportunidade aparecendo, o Thiago Feltri está preparado. É um excelente jogador. Eu tento ajudar a equipe. Foi assim no segundo tempo contra a Ponte. Creio que dei conta do recado, neutralizando aquele setor direito deles, mas há um especialista da posição que, no meu ponto de vista, está preparado, só esperando uma oportunidade. Espero que o Marcelo possa ver o que ele vem fazendo nas últimas semanas, o esforço para ficar em forma, esperando a possibilidade de entrar e corresponder.

Fonte: Supervasco