Final terá duelo entre os goleiros Fernando Prass e Diego Cavalieri

Sábado, 25/02/2012 - 12:50

A década passada foi negra para Fluminense e Vasco quando o assunto era goleiro. Durante anos, os clubes tentaram, sem sucesso, acertar na contratação de um arqueiro. Dezenas de atletas foram testados e causaram calafrios aos torcedores. Agora, porém, na véspera da decisão da Taça Guanabara entre ambos, as torcidas poderão dormir tranquilas quando o assunto é o camisa 1.

Ou 12, no caso do paulista Diego Cavalieri, titular do Fluminense desde o ano passado e herói da classificação tricolor para a final, ao pegar duas cobranças de pênaltis na semifinal diante do Botafogo.

À vontade no Rio de Janeiro após início tímido na temporada passada, o goleiro acabou com a desconfiança do torcedor e tem sido um dos destaques do time pó-de-arroz em 2012. A confiança do time é tanta no goleiro que o meia Deco o festejou pelo Twitter.

- Grande Cavalieri, importante demais na vitória de ontem [quinta-feira]! Agora é treinar para enfrentar novamente o Vasco no fim de semana e levar a Taça Guanabara!

Antes de assistir a Diego Cavalieri assumir a meta tricolor, o torcedor do clube, acostumado no passado à tradição de grandes arqueiros, sofreu com o rodízio envolvendo Fernando Henrique, Ricardo Berna, Rafael e Kleber.

Algo semelhante ao que aconteceu no Vasco, órfão de Fabio desde o fim de 2004, quando o goleiro entrou na Justiça e acertou com o Cruzeiro. Foram anos de sofrimento do torcedor com os inseguros Elinton, Elivelton, Fabiano Borges, Tadic, Roberto, Cássio, Thiago e Rafael.

O drama acabou em 2009, quando, para a disputa da Série B, a diretoria buscou em Portugal o gaúcho Fernando Prass. Com 187 jogos pelo Cruz-maltino, o camisa 1 foi decisivo no acesso à Série A e na conquista da Copa do Brasil de 2011.

Após ótima atuação contra o Flamengo, na semifinal vencida por 2 a 1, Prass passou a treinar pênaltis. Inclusive cobranças, com bom aproveitamento, afiando as garras para o duelo contra Diego Cavalieri.

- Nosso time é muito forte e estamos conseguindo confirmar isso na prática, com o trabalho em campo. A tendência é que a gente tenha um ano igual ou melhor ao de 2011.

Fonte: R7