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Não temer os jogos fora de casa virou rotina no Vasco. Desde a Copa do Brasil, a hora de maior confiança era quando o time deixava São Januário para contra-atacar os adversários mandantes. Essa característica garantiu o título da competição, mesmo com quatro empates seguidos em seus domínios, e já se repete próximo da reta final do Campeonato Brasileiro. Segundo melhor visitante, os pupilos do interino Cristóvão Borges terão duas partidas longe do Rio para se recuperarem dos dois empates em sequência em seu estádio.

A constatação chega até com alívio, apesar de o comandante substituto de Ricardo Gomes, em recuperação de um AVC, acreditar que não há deficiência do time no desempenho em casa.

- Não tem diferença, é coincidência. Fala-se do último, contra o Atlético-GO (1 a 1), mas ganhamos de 4 a 0 do Grêmio antes. São as dificuldades do jogo, o campeonato é desse jeito, o Botafogo também perdeu para o Atlético-GO. São jogos brigados, de alto nível e, contra o Corinthians (2 a 2, neste domingo), se você erra, sofre consequência. E, no fim, não foi ruim, pois continuamos líderes. Temos uma equipe amadurecida, que entende e reconhece suas dificuldades. Mas sabemos onde somos fortes também e trabalhamos em cima disso - avalia Cristóvão.

Fora do estado, o Vasco acumula quatro vitórias, um empate e uma derrota nos últimos seis compromissos. Diante do Cruzeiro, uma atuação de gala, com show de Diego Souza: 3 a 0 em plena Arena do Jacaré. No geral, a campanha já é de seis vitórias, dois empates e quatro derrotas - se contar o Engenhão como visitante, deve-se somar mais um empate e uma derrota. É a segunda melhor campanha. Em casa, com oito triunfos em 14 partidas, o clube é o terceiro na lista.

Inter, no Beira-Rio, e Atlético-PR, na Arena da Baixada, então, não assustam o líder.

- Não há problema nenhum em dois jogos seguidos fora. Independentemente do lugar aonde atuamos, podemos ir bem. Já provamos isso. Fizemos grandes partidas aqui (São Januário) e lá. Precisamos corrigir e minimizar os erros. A gente sempre aprende um pouco quando não vence e melhora a performance.

Fonte: GloboEsporte.com