Basquete: Hélio fala sobre crise na CBB e defende fortalecimento das associações

Quarta-feira, 16/11/2016 - 22:44
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Na última segunda-feira, a Fiba (Federação Internacional de Basquete) suspendeu a Confederação Brasileira de Basquete de participar de competições da entidade por não cumprir com as obrigações de uma federação filiada. O armador Hélio, do Vasco, afirma que o problema existe há anos e espera que esse seja o fundo do poço. O jogador de 35 anos espera que a medida vem para mexer com a modalidade e que traga benefícios para o Brasil.

- A gente fala que tomara que seja o fundo do poço para dar uma chacoalhada, e as coisas melhorarem. Às vezes é preciso acontecer uma situação dessa, identificar essa situação e ver o que tem que ser feito. Como jogador, às vezes é difícil falar de fora porque tem muita coisa que acontece internamente. Até difícil saber a fundo o que é. Mas existe um problema que é de muito tempo. Então vamos ver quem é responsável por isso, que possa ajudar o basquete, que é uma modalidade tão querida e tão praticada no Brasil. Às vezes é preciso de uma chacoalhada para as coisas voltarem aos seus lugares e para o basquete voltar a crescer novamente - afirmou.

Entretanto, Hélio lamento que técnicos e jogadores não tenham maior poder de atuação no basquete brasileiro. Para o armador, ainda há muito coisa para ser feita, mas elogia o Novo Basquete Brasil.

- A gente conversa muito, mas é muito complicado. A gente queria poder fazer muito mais. Tem muita coisa para se fazer, para se ajeitar. Acho que o NBB é um grande passo para isso, que tem oito, nove anos de campeonato. O caminho tem que ser esse. Técnicos, associações de jogadores, isso tudo tem que ser fortalecido para fazer o crescimento do esporte - disse.

Armador do Vasco, Hélio se diz ansioso para o confronto contra o Flamengo pela final do Carioca. As equipes já jogaram os dois primeiros jogos, com uma vitória para cada lado. Mas a terceira e decisiva partida está marcado apenas para o dia 6 de dezembro. O jogador diz que esse tempo entre as finais esfria um pouco os ânimos, mas garante que tudo sera reaquecido conforme o jogo se aproximar.

- É ruim (esse tempo entre as finais). Mas é o que se pôde fazer pelo calendário. Tem muitos jogos do NBB, não pode jogar duas vezes dentro de 48 horas, tem uma série de fatores aí. Mas é ruim porque tem uma série de decisões, de impasses, e o jogador quer jogar, ainda mais uma final de campeonato com a maior rivalidade do basquete nacional, na minha opinião. Dá uma esfriada. Mas tenho certeza que quando chegar final de novembro, as coisas vão esquentar de novo. É Flamengo x Vasco. Não tem jogo frio - afirmou.

Fonte: Sportv.com