Adilson quer entrar de vez no G4: 'Já empatamos demais'

Terça-feira, 12/08/2014 - 13:31
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Há duas semanas, após o empate contra a Ponte Preta, em Campinas, depois de uma vitória na partida de ida da Copa do Brasil contra o mesmo adversário, Adilson Batista deixava transparecer, além da preocupação, um certo abatimento com a dificuldade de encaixar a escalação da equipe e de, consequentemente, embalar na Série B. "A turma está se distanciando" foi a frase do treinador após aquela partida.

Depois daquele jogo, entre trancos e barrancos, os vascaínos venceram duas vezes - 1 a 0 no Paraná e 2 a 1 diante do ABC. Nesta terça-feira, às 21h, o time pega o Náutico na Arena Pernambuco com novo astral e um leve embalo. Contando a Copa do Brasil, são três vitórias consecutivas. E finalmente o Vasco chegou na parte de cima da tabela. Com 25 pontos, um a menos que o quarto colocado, uma nova vitória deixa a equipe de Adilson Batista em segundo lugar.

Mesmo com muitas mudanças no time e um futebol pouco atraente - para não falar do sofrimento das últimas vitórias -, o Vasco quer chegar para não sair mais do G-4. Coincidentemente, em 2009, após 14 jogos, o time ocupava também a quinta posição. O Vasco do então treinador Dorival Júnior entraria no grupo de classificação de volta para a Primeira Divisão na vitória sobre o Juventude fora de casa, na 15ª rodada. Agora, no momento em que vai igualar o número de jogos dos demais adversários, a mesma coisa pode se repetir. Outra semelhança é a sequência de empates de 2009 e 2014 - cinco e quatro, respectivamente, no primeiro turno das Série B.

- Já empatamos demais. O nosso objetivo sempre é vencer, somar três pontos e chegar de vez lá em cima da tabela - disse o técnico Adilson Batista.

O treinador vai para a terceira partida consecutiva com um esquema mais ofensivo, com dois meias de criação e dois volantes, mais dois atacantes - embora Lucas Crispim praticamente faça a composição do meio, atacando pelas laterais.

- Tive que mexer na formação mais de uma vez, várias vezes. Por conta de lesões, suspensões, chegadas de jogadores, rendimento. Não é o ideal. O ideal é que se tenha uma formação e a deixe jogando. Mas nem sempre é possível - lembrou o treinador.

Fonte: GloboEsporte.com