Rodrigo comenta novo astral de Adílson na volta aos treinamentos

Domingo, 22/06/2014 - 11:37
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A reta final do mês de maio foi uma verdadeira tormenta para Adilson Batista. Quatro empates consecutivos na Série B, desempenho ruim do time devido a uma série de fatores e a ameaça de demissão mexeram com o dia a dia do Vasco. A diretoria chegou a cogitar o nome de Gilson Kleina, que havia saído do Palmeiras, mas decidiu manter o treinador após a vitória por 2 a 0 sobre o Boa Esporte, logo antes da paralisação para a Copa do Mundo. Isso se deve em parte ao movimento público dos jogadores para que o chefe não virasse o culpado. Hoje, de cabeça mais fria após o recesso, Adilson olha para a frente e mostra que a situação não causou efeitos.

Quem atesta a fase em paz é o capitão Rodrigo. Foi o próprio zagueiro, aliás, que puxou a fila ao afirmar que o Vasco jogaria pelo comandante ao enfrentar a equipe mineira em Varginha.

- Vejo no dia a dia o Adilson como um cara que não fica parado ali assistindo. Ele está sempre atuando nos treinamentos. Não era ele o culpado, foram vários fatores que influenciaram. No rebaixamento, quando ele montou a equipe, o trabalho deu certo e chegamos na final do Carioca. Nessa parada, ele voltou melhor, com astral bacana, com pensamento igual a antes dessa dificuldade. Todo mundo colocando na cabeça esse espírito, vamos nos recuer

Nos primeiros dias de trabalho em Pinheiral, Adilson observou as atividades físicas e colheu informações com o departamento fisiológico e com a fisioterapia. Sempre ao seu lado está o analista de desempenho Gustavo Nicoline e, agora, mais um auxiliar: Fábio Moreston, que era do Figueirense. A partir de quinta à tarde, assumiu o apito e passou a orientar as movimentações com bola. Muitos gritos, correria e um papo particular com Kléber Gladiador, veram logo depois.

Em meio às contestações, internas e de parte dos torcedores, ainda foi procurado por um clube do Oriente Médio, mas a proposta estava longe de ser milionária e não quis abandonar a nau. A manutenção foge à regra impregnada no Brasil de derrubar logo o treinador. Rodrigo acredita que o apoio dos jogadores deve ter tido influência direta na dose de paciência da diretoria.

- Já vi muito isso (jogador segurar técnico) acontecer. Mostra que você não está sozinho. No nosso país, a primeira coisa a se fazer é ir na cabeça é o treinador. Quando tem o respaldo do time, a sua autoestima volta. Todos falando que vai dar certo é bacana.

Fonte: GloboEsporte.com