Adilson deve definir até este domingo se continua no Vasco

Sábado, 31/05/2014 - 22:36
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Questionado pela incapacidade de fazer o Vasco vencer seus adversários na Série B, o técnico Adílson Batista assumiu a culpa pela má campanha do time, declarou que tem errado no comando da equipe e deixou aberta a possibilidade de deixar o clube. Após o quarto empate seguido na competição, desta vez contra a Portuguesa, neste sábado, em Volta Redonda, o treinador optou por um discurso em que eximiu publicamente os jogadores de responsabilidade. O Vasco está a cinco pontos de distância do G-4, a zona de classificação para a Série A de 2015.

Perguntado se a sua insatisfação com os resultados poderia levá-lo a deixar o comando do time, Adílson respondeu que vai conversar sobre isso com o diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano. “Vou conversar internamente. Isso é o Rodrigo que vai saber”. A delegação vascaína deixou o estádio Raulino de Oliveira diretamente para o Centro de Treinamento João Havelange, na cidade vizinha de Pinheiral, onde o time treina neste domingo. A equipe seguirá diretamente para Varginha, onde na terça-feira enfrenta o Boa Esporte, na última partida antes da pausa para a Copa do Mundo.

O presidente Roberto Dinamite, o vice de futebol, Ercolino de Luca e Rodrigo Caetano estão acompanhando a delegação. Até domingo, Adílson deve definir se ainda comanda o time contra o Boa Esporte. Ao analisar o momento do Vasco, o técnico avaliou que tem feito escolhas erradas em seu trabalho.

— Eu sou o responsável, a culpa é minha, os erros são meus. Peço desculpas ao torcedor do Vasco por esta campanha. A gente às vezes escala errado, às vezes mexe errado. Escolhas erradas mesmo. Incomoda muito (a sequência de empates), pela grandeza do Vasco — disse Adilson, antes de dar mais detalhes sobre erros que considera ter cometido. — Escalei três zagueiros contra o Joinville, e não deu certo. Às vezes você escala um jogador e o correto era escalar outro. Nessa hora, a cobrança tem de ser na comissão técnica, e eles (jogadores) precisam ser preservados.

Fonte: O Globo Online