Apesar do secretário de defesa social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, ter garantido que haveria segurança para a realização dos jogos Náutico x Vasco, sábado, na Arena Pernambuco, e Sport x Bahia, domingo, na Ilha do Retiro, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho não considerou precipitada a decisão de adiar as duas partidas. Os jogos foram remarcados pela CBF para os dias 6 e 4 de junho, respectivamente, por conta da greve dos policiais militares do Estado, encerrada na noite desta quinta-feira.
"Sabemos do esforço da secretaria de defesa social, mas a CBF não vai voltar da decisão e os jogos estão adiados. A decisão não foi precipitada. Imagine se a greve não tivesse sido encerrada e o Vasco tivesse que retornar ao Rio já que o jogo contra o Náutico seria cancelado. Seria um desgaste para todo mundo", pontuou Evandro.
O dirigente explicou ainda que a decisão de adiar as partidas só poderia ser tomada em conjunto. Ou seja, segundo Evandro, não seria possível adiar apenas o jogo do Náutico e esperar mais 24 horas para se tomar uma decisão com relação à partida do Sport.
"Pela Lei Pelé e o estatuto do torcedor, uma partida só pode ser alterada com 10 dias de antecedência salvo motivo de força maior. E foi o que aconteceu. O motivo foi o mesmo para Náutico e Sport, que são clubes da mesma cidade e disputam o mesmo campeonato. Se eu não fizesse para um teria que assumir o risco de cancelar a outra partida. Ou cancelava um jogo ou não cancelava nenhum", explicou.
Fonte: Superesportes
