Eurico fala sobre inquérito policial que investiga adesão de sócios ao Vasco

Segunda-feira, 05/05/2014 - 08:35
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Em participação no programa "Casaca no Rádio" do último domingo (04/05), o presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Eurico Miranda, candidato declarado à presidência da Diretoria Administrativa no pleito desse ano, comentou a abertura de inquérito, pela 17ª DP, para investigar a adesão de sócios de abril de 2013:

"Hoje, ele tem a audácia, a ousadia - para não usar termos mais fortes - de se lançar candidato a presidente do Vasco. E, não satisfeito, e sabendo que em matéria de voto, o nosso Carlão, do nosso estacionamento - um funcionário que tem no estacionamento -, candidato, teria mais votos do que ele, o que ele faz? Ele vai e entra com uma queixa-crime na delegacia, abordando as eleições. O delegado, na minha maneira de ver, incorreu em erro ao instaurar o inquérito e tipificar na possibilidade do estelionato. O que é o estelionato? O estelionato é um crime patrimonial, alguém está lesando o outro em benefício próprio, em proveito próprio. Os caras que pagam estão lesando quem? Quem pode estar lesando, no caso, é a outra parte, o que recebe, que é o Vasco, que pode estar recebendo algo e, na verdade, não o poderia e está usando isso para outra situação. Isso ficou absolutamente descaracterizado a partir do momento em que o Vasco publica o seu balanço e no balanço consta que o Vasco teve, a mais, na arrecadação social, aproximadamente um milhão e meio. Ora, isso é a prova de que os sócios que adentraram o clube no ano passado, a partir de fevereiro, março e abril, eles proporcionaram uma arrecadação e essa arrecadação efetivamente entrou nos cofres do Vasco, está lançada na conta que deveria ser lançada, do quadro social, e desmistifica isso. Resumindo, para mim, isso vai terminar da seguinte maneira, em algo que está previsto também no código penal, que é algo que se chama de denunciação caluniosa. Então, esse cidadão está passível. Eu não falo em outro menos votado porque ele está servindo de instrumento de outras pessoas, coitado, está servindo de testemunha. Na verdade, as pessoas que estão se sentindo atingidas com isso, e acho que o maior atingido com essa situação foi a instituição, as pessoas que estão sendo atingidas têm toda a obrigação de ingressar em juízo com algo que se chama denunciação caluniosa contra essas pessoas."

Fonte: NETVASCO (transcrição)