Casaca divulga nota sobre campanha de adesão de sócios de 2013 e processo eleitoral do Vasco

Sábado, 03/05/2014 - 07:24
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O fio da meada

Denúncias nos chegam a respeito de matéria lançada pelo site Globoesporte.com de autoria do jornalista Raphael Zarko e do também jornalista Raphael Marinho, em outubro do ano passado.

A matéria na ocasião tentou manchar a maior campanha não oficial de sócios da história do Club de Regatas Vasco da Gama, da qual fizeram parte grupos políticos e apolíticos do Vasco.

Foi utilizado um conselheiro nato do clube, Otávio Gomes, por parte do presidente do grupo Cruzada Vascaína, na ocasião, grupo este que participou da campanha, confessou pagar adesões de sócios, bem como confessa pagar mensalidades de gente vinculada ao grupo.

Ocorre que após o uso de Gomes tal qual uma laranja a ser espremida, jogou-se o bagaço fora em reunião recente do grupo junto à situação do clube. Resultado: Gomes deu com a língua nos dentes e afirmou ter sido apresentado a um jornalista – que teria lhe aberto espaço para denegrir a campanha – por Leonardo Gonçalves, presidente do grupo Cruzada Vascaína (a quem o próprio Gomes carinhosamente chama de “filhinho do papai”), hoje sabidamente ligado à direção do Vasco, embora fingisse, junto a seu grupo, fazer parte de uma suposta oposição no clube.

Não se sabe ainda quem está envolvido na entrega de documentos sigilosos de associados do clube aos jornalistas para que, inclusive, ligassem ou mandassem ligar para associados, fazendo perguntas sobre suas respectivas adesões, mas elemento do grupo Cruzada Vascaína declarou recentemente que o grupo teve acesso à lista, a qual nós do Casaca! até hoje não tivemos. Como teriam obtido tais informações? Gomes, por sua vez, chegou a afirmar ter contato direto com a Comissão de Sindicância, inclusive uma suposta linha direta com Tadeu Correia da Silva, pré-candidato à presidência do Vasco e também situacionista. Parece ter havido uma troca irregular de informações entre a direção do Vasco, Gomes, Gonçalves, o grupo Cruzada Vascaína e jornalistas, sobre associados do Vasco.

O caso é obscuro desde então. Até hoje não foi esclarecido quem encobriu o fato, quem motivou a atitude, enfim, quem auxiliou na ilegalidade. Só se sabe até aqui que houve uma clara proteção ao grupo Cruzada Vascaína feita por parte dos dois jornalistas na matéria realizada, em parceria, datada de 14/10/2013.

Há de se ressaltar que embora o Casaca! tenha sido o responsável pelo desenvolvimento da campanha histórica de associação e regularização de sócios com o Club de Regatas Vasco da Gama (seguida por diversos grupos políticos e apolíticos do Vasco), não foi antes da matéria consultado a respeito do tema e que o Jornal do Casaca! retratara (antes da publicação da tal matéria) minuciosamente todo o teor da campanha. Pelo contrário, o Jornal do Casaca! foi utilizado na matéria, conforme a conveniência dos responsáveis pela feitura dela, distorcendo inclusive falas transcritas do próprio jornal.

A matéria do Globoesporte.com, de fato, protegeu o grupo Cruzada Vascaína, que além de gargantear ter posto no Vasco de 200 a 400 novos associados, ter confessado que pagou as adesões, inclusive a torcedores de outros clubes, e que ainda faz pagamento a terceiros das mensalidades, não foi sequer citado pelo sítio Globoesporte.com na matéria daquela ocasião. As ligações foram feitas para que associados? Os dados SUBTRAÍDOS da SECRETARIA do Vasco não alcançaram, ao que parece, associados entusiastas do grupo Cruzada Vascaína, ignorados nas linhas da referida matéria.

O descrito acima torna mais plausível a denúncia recebida por nós de um laço costurado em interesses comuns por gente da mídia e os conselheiros (eleito e nato), que envergonham o clube e seu quadro social com a atitude tomada, tendo ambos (indireta ou diretamente) aberto espaço para que se maculasse o quadro social vascaíno e uma campanha (lícita, tempestiva e estatutária) que ambos tentaram, com toda a sua “credibilidade”, esvaziar, embora o grupo do conselheiro eleito, Cruzada Vascaína, tenha sido obrigado a aderir, no decorrer dela.

O dano moral causado aos novos associados do Vasco – que se viam impedidos de se associarem via internet e ainda tinham na secretaria do clube, até março de 2013, imensa dificuldade para conseguir seu intento (vide casos de Marcelo Gomes da Silva e José Nelson Marques da Silva) – não é de fácil mensuração.

Foram os novos associados tratados posteriormente, pela direção do clube, através da Comissão de Sindicância (intempestiva e ilegal na prática adotada, vide estatuto do Vasco), como não associados, constrangidos, e as ações danosas ao clube tiveram apoio entusiasmado não só do grupo Cruzada Vascaína, bem como de supostos dispensáveis atuais.

A Comissão de Sindicância, criada para perseguir um grupo específico de associados, viciada também por dela fazer parte um pré-candidato à presidência do clube, atingiu pais de família, fez vascaínos de lugares distantes terem de comparecer ao Rio de Janeiro para provar existência e ainda se viu permeada por “n” matérias na mídia, que as apelidavam de corruptíveis, com aspas. Aspas de um irresponsável, que parece ter virado objeto de descarte na concepção de seus pares, aspas que motivaram a uma atitude criminosa quanto aos associados do clube e seus dados e que agora expõem à opinião pública todos os elementos envolvidos nesta sujeira feita contra mais de 3.000 associados do Club de Regatas Vasco da Gama, que responderão nas urnas à perseguição e terão de nós todo o apoio para questionar no foro competente os indivíduos que os expuseram a todo o tipo de achincalhe nos últimos meses.

Não se age contra mais 3.000 associados de um clube como o Vasco (com entrada lícita e estatutária no quadro social) de forma covarde, desonesta, sórdida e cínica, sem que haja uma natural reação. E ela virá, apoiada por nós.

Equipe Casaca!

Fonte: Casaca