Se for campeão no domingo, Vasco repetirá feito de 1950, quando conquistou o 1º Estadual da era Maracanã

Sábado, 12/04/2014 - 06:27
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Flamengo e Vasco vão decidir neste domingo quem será o campeão carioca deste ano. A conquista terá um valor especial para qualquer um dos clubes que levante a taça. O time da Gávea buscará o título para manter o jejum vascaíno e se firmar como o "Rei do Maraca" após a reforma do estádio (o Rubro-Negro pode conquistar o segundo torneio seguido decidido na arena). Já o Gigante da Colina pode repetir um grande feito de sua história. Como em 1950, a equipe pode ser a primeira campeã carioca no "Novo Maracanã".

O Flamengo defende uma invencibilidade pós-reforma. O Rubro-Negro conquistou a Copa do Brasil e se sagrou o primeiro clube campeão no "Novo Maracanã". Agora, cinco meses após a conquista, o time da Gávea chega à segunda final entre clubes no estádio após a obra. O empate no primeiro jogo faz com que o clube precise de outra igualdade para levantar a taça e seguir invicto em decisões no Maraca após a reforma para a Copa.

Para o Vasco a missão também não é fácil. O Gigante não vence o Rubro-Negro em finais de Cariocas desde 1988, quando Cocada marcou o gol do título cruzmaltino, e está retornando a uma decisão estadual após dez anos afastado. Logo no primeiro Carioca disputado no Maracanã, o Vasco escreveu seu nome na história do estádio. Campeão do ano anterior, o Cruzmaltino chegou com o América para o último jogo, em 28 de janeiro de 1951, com chances de levantar a taça apenas com o empate. Ademir Menezes fez os dois gols do Vasco, que venceu por 2 a 1, levando o Expresso da Vitória ao nono título estadual, o primeiro do Maracanã.

Desde que foi inaugurado, o Maracanã passou por algumas reformas que diminuíram sua capacidade, a última, visando à Copa do Mundo, deixou o templo carioca mais moderno. Na final entre os dois times de maior torcida no Rio, a carga disponibilizada foi de 57.525 ingressos. Muito longe dos mais de 100 mil que acompanhavam o duelo nas décadas de 70 e 80, mas que não tira o charme dos Clássicos dos Milhões.




Fonte: O Dia