RICARDO GOMES CONFIRMA QUE DEIXARÁ O VASCO

Quarta-feira, 22/01/2014 - 12:57
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O sonho de voltar a dirigir um time de futebol e a perda de espaço no Vasco estão tirando Ricardo Gomes de cena em 2014. Em conversa com o blog, o diretor confirmou que, no fim do mês, deixará o clube, numa última tentativa de recuperar-se totalmente das sequelas deixadas pelo AVC sofrido em 2011.

Por que você está saindo do Vasco?

Minha tentativa é de voltar a ser treinador. A possibilidade é pequena, por tudo o que eu já li a respeito do assunto. Mas eu preciso tentar. E não é trabalhando que vou conseguir.

A perda de espaço também influenciou sua decisão?

Eu me dou bem com o (diretor-executivo) Rodrigo (Caetano). E, também, com o (técnico) Adílson (Batista). Já falei com o Roberto: com os dois juntos, o Vasco não precisa de um diretor-técnico. Vai ser show de bola. E, claro, haverá uma economia de recursos no Vasco com a minha saída.

Mesmo sabendo que é difícil voltar a ser treinador, você tem muita esperança?

Preciso pelo menos tentar. Vai ser difícil, mas preciso acabar com essa droga de dúvida.

Que limitações impedem você de voltar a ser treinador?

Tenho que zerar todas as limitações. Só volto se conseguir zerar tudo. O pior ainda é a falta de sensibilidade do lado direito.

A fala já está quase perfeita, não? De que forma pretende zerar as limitações? O que falta?

É só estímulo. No Vasco, eu comecei a assinar com a mão esquerda. Acabei me adaptando a isso, mas não é o certo. O certo é eu voltar a escrever com a mão direita. Eu preciso sair dessas adaptações. Vou ter que trabalhar muito, e sem saber o dia de amanhã. Hoje, estou mais consciente do que no passado, quando saí do coma.

Você estabeleceu um prazo para voltar?

Vou intensificar e ver qual é a resposta do organismo. Penso em insistira até o fim do ano. Se eu sentir que melhorei um pouquinho, mas que não vai dar para ser treinador, desisto e sigo em outra função.

Ficará no até o fim do mês?

Sim. Estou tentando ajudar o Rodrigo a contratar e, também, numas outras situações.

Vai a Macaé assistir ao jogo?

Não.

Não vai trabalhar em outro clube como dirigente?

Não, não vou.

Fonte: Blog Extracampo - Extra Online