Edmílson: 'Vai ser um dos jogos mais difíceis do ano, uma batalha'

Domingo, 01/12/2013 - 09:21
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Com a faca no pescoço no Campeonato Brasileiro, o Vasco recebe o Náutico neste domingo, às 17h, no Maracanã. A equipe precisa vencer e torcer para uma derrota do Coritiba para o Botafogo para deixar a zona de rebaixamento. O Timbu já está rebaixado no Brasileirão, mas quer encerrar a vitória a competição de forma digna. Por isso, o duelo promete!

VENCER OU VENCER

O Vasco vive um momento muito delicado no Campeonato Brasileiro. A equipe tem apenas 41 pontos, a duas rodadas do fim da competição, e está no 18º lugar, na zona de rebaixamento. Neste domingo, o Cruz-Maltino receberá o já rebaixado Náutico. O atacante Edmilson destacou que mesmo sem objetivos na Série A, o adversário será bastante complicado.

- Vai ser um dos jogos mais difíceis do ano, uma batalha. Se entrarmos relaxados, teremos uma suspresa. Temos de entrar atentos e respeitando a equipe deles - afirmou.

O Timbu vive um momento difícil. Seus jogadores, que estão com salários atrasados, chegaram até a ameaçar uma greve para domingo, o que não ocorrerá mais. O técnico Adilson Batista afirmou que, independentemente da crise, a tradição do Náutico tem de ser respeitada.

- Se vem motivado ou não vem, é o Náutico, é camisa, são profissionais e vão dificultar as coisas para nós. O jogo é assim - destacou o treinador vascaíno.

No último treino antes do duelo, os atletas disputaram apenas um recreativo e Adilson não deu pistas sobre o time titular. A equipe, no entanto, deve ser a mesma que vinha treinando ao longo da semana, com: Alessandro; Fagner, Luan, Nei e Yotún; Guiñazú, Pedro Ken, Abuda e Marlone; Edmilson e Thalles.

SEMANA CONTURBADA

As últimas semanas do Náutico não têm sido fáceis. Além de ter sido goleado por 6 a 1 para o Atlético-PR na última rodada e já estar rebaixado para a Segunda Divisão de 2014, o Timbu ainda enfrentou uma séria polêmica envolvendo os atletas e a diretoria do clube. Por conta dos salários atrasados, os jogadores ameaçaram fazer uma greve, em que o time não entraria em campo na partida contra o Vasco. A ideia foi apoiada pelo movimento Bom Senso F.C. No entanto, o caso já foi contornado, as situação já foi controlada e ambas as partes já chegaram a um consenso, em que a diretoria deu garantias de que o pagamento dos jogadores seria feito na data estipulada pelo acordo.

Para o técnico Marcelo Martelotte, os jogadores têm o direito reivindicar o que é deles e que é dever da diretoria analisar suas exigências.

– Toda reivindicação precisar ser avaliada para que se encontrem procedimentos que resolvam o problema. Os atletas fizeram suas queixas, conversaram com a diretoria e acredito que tudo foi solucionado – disse o treinador.

A polêmica, no entanto, não atrapalhará o planos do treinador, que utilizará os jogadores que se destacaram no último treino antes da partida.

– Não vejo necessidade de modificar o planejamento. A equipe que irá para o jogo, provavelmente, será a que iniciou o treinamento na quinta-feira. A questão envolvendo os jogadores e dirigentes foi solucionada e acredito que os atletas irão motivados – completou Martelotte.

A possibilidade de uma "mala branca", oferecida aos jogadores do Náutico, também entrou em pauta esta semana. Como o time não tem mais aspirações no campeonato, clubes terceiros, que brigam contra o rebaixamento, ofereceram incentivo financeiro para que o Timbu vença a partida contra o Vasco. O dirigente do clube Lúcio Surubim ressalta que não há problema algum em receber dinheiro para entrar com mais vontade nas partidas.

– Não vejo problema algum. Não se está oferecendo dinheiro para entregar a partida. É um dinheiro para se fazer com mais vontade o que se ia ser feito naturalmente – disse o dirigente.

Fonte: Lancenet