Pedro Valente comenta entrevista coletiva de Roberto Dinamite

Sexta-feira, 02/11/2012 - 06:34

Botaram e tiraram o bode da sala

Roberto Dinamite, como eu sempre disse, é um grande oportunista, foi como jogador e tem conseguido ser como arremedo de político.

Além do mais, sempre teve muita sorte, embora, ao que tudo indica a sorte não tem estado ao seu lado na administração do Vasco.

É a tal estória, sorte é merecimento, tem que passar Bombril na estrela todos os dias, senão ela enferruja.

No recente episódio da vergonhosa reunião do Conselho Deliberativo, antes veladamente admitido e agora categoricamente desmentido na depressiva, vazia e demagógica “entrevista coletiva”, em que Roberto negou o envolvimento com Eurico, ficou claro que, oportunisticamente ou por mera sorte circunstancial, foi colocado o bode na sala e depois retirado.

Com o leviano desmentido, até parece que acabou a crise. Lamentável e ridículo.

Duas pérolas de cinismo chamaram atenção na ladainha de Roberto.

A primeira foi a autoproclamação de honestidade, esquecendo-se do nepotismo, dos mecanismos de solidariedade, da distribuição de franquias, do desavergonhado empreguismo, de mentiras como no episódio do TAC em que abdicou do mando dos jogos clássicos em São Januário.

A outra foi ter relembrado, fazendo-se novamente de vítima, do episódio em que foi barrado por um diretor de Eurico na Tribuna de Honra de São Januário.

Roberto sabe perfeitamente que aquele episódio, explorado na mesma noite na televisão lhe rendeu uma reeleição para ALERJ, que estava sob forte ameaça naquela oportunidade, tendo também rendido dividendos para a sua desastrada ascensão à presidência do Vasco.

Há quem pense que a torcida e o quadro social do Vasco sofrem de alienação. Enganam-se!

Paciência tem limite!

Não perdem por esperar...

PEDRO VALENTE
GRANDE BENEMÉRITO


Fonte: Blog de Pedro Valente