Cristóvão fala do momento do Vasco e expectativa pela volta de Eder Luis

Sexta-feira, 02/03/2012 - 14:45

Cristóvão fala sobre a possibilidade de a partida contra o Olaria ser uma oportunidade para os jogadores reservas e também servir para praticar alternativas na equipe.

“A ideia é essa, que esses jogadores, com a oportunidade que estão tendo, eles possam melhorar o ritmo, demonstrar alguma coisa que possa ser utilizado nos próximos jogos, então é uma grande oportunidade, é um jogo que a gente precisa ganhar, espero que o time vá bem, fizemos uns treinamentos pra equipe poder se posicionar bem e produzir bem, pois tem jogadores que estão precisando disso. O Eder tá voltando ai então temos que aproveitar isso também, teve alguns jogadores que jogaram poucas partidas, então quando a gente pode, é uma oportunidade pra fazer isso.”

Você acha que o Vasco perdeu o poder de surpreender o adversário?

“Não, eu acho que não perdeu não. É que quando a gente tem a oportunidade, nosso calendário disputa bastante você poder treinar, porque às vezes você faz umas modificações e ai você tem jogadores inteligentes, jogadores experientes, jogadores de boa leitura tática do jogo, ai você consegue fazer modificações dessa forma, mas não é o ideal, o ideal claro, é você treinar pra repetir, e aqui a gente consegue fazer isso muitas vezes, a equipe tinha uma característica diferente dessa, então facilitava até isso, agora a gente tá tendo dificuldades porque a equipe deu uma desequilibrada, então pra você fazer isso é um risco muito grande. Então primeiro agora a gente tem que voltar um pouco, como se voltasse pra base, vamos passar a leitura de novo, temos que refazer agora pra ficar equilibrado de novo e depois poder ter a possibilidade de correr risco de novo.”

O Eder Luis falou que o maior medo dele, é a falta de confiança em entrar numa dividida e machucar novamente o pé fraturado. Você acha que essa vai ser a maior dificuldade dele, vencer esse medo?

“Não é só isso não. Ele tá muito tempo sem jogar, perde ritmo, perde noção de distância, essas coisas todas, ele é um jogador rápido e a gente tá vendo que ele tá conseguindo dar aqueles tiros de velocidade, tá tudo normal. Em relação ao medo, isso é normal pelo tempo que ele ficou, ele teve esse problema, quando um jogador tem um problema assim, antes do jogo ele pensa assim, mas quando ele entra no jogo ele não se lembra disso, e a medida que ele disputa uma bola, ai acaba tudo.”

Fonte: Supervasco / Rádio Brasil