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Um dos remanescentes do tempo de baixa na Colina, Fernando Prass puxou na memória a superação que o elenco de 2009 precisou ter para tirar o Vasco da Série B e ajudar a recolocar o clube em uma posição de destaque no cenário nacional, como a que desfruta hoje. Na véspera de encarar o Flamengo, pela última rodada do Brasileirão, em jogo que pode lhe dar o título (caso o Corinthians seja derrotado pelo Palmeiras, simultaneamente), o goleiro reforça que há um clima oposto em São Januário, favorecendo os grandes resultados.

- Brigando pelo título agora, me lembro de 2009, a situação complicada do clube, no aspecto financeiro e de motivação mesmo. Aquele grupo deve ser valorizado também, porque fomos campeões com dificuldades e pressão que outros talvez não conseguissem. Eram poucos jogadores, muitos não se conheciam. O Vasco era um clube sem autoconfiança. E hoje está entre os quatro de todas as competições que disputa, o que é um orgulho grande. A energia o espírito são totalmente diferentes. O Vasco voltou a ser respeitado. O Vasco é um clube que, hoje, respira vitórias, dá para sentir isso e faz a diferença - decretou o camisa 1.

Mesmo se mais essa taça não vier (a Copa do Brasil já foi conquistada, no mês de julho), o caminho tomado deve ser mantido, na avaliação do ídolo.

- Todos notam que a diretoria não se dá por satisfeita, ninguém está parado. O trabalho para que o crescimento seja contínuo está aí, dia a dia, para que tenhamos mais condições dentro e fora de campo. Ainda faltam objetivos e vamos em busca deles - avisou.

Classificado para a Libertadores pela primeira vez na gestão de Roberto Dinamite, período em que Fernando Prass participou por cerca de 80%, o Vasco tem seu arquirrival pela frente às 17h (de Brasília), domingo. Para o último treino do ano, aproximadamente 1.000 torcedores foram à Colina incentivar. O público foi maior, por exemplo, que o registro em alguns compromissos pelo Campeonato Carioca de 2010.

Fonte: GloboEsporte.com