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Preparador físico fala do rendimento do time na reta final do Brasileiro


Sábado, 15/10/2011 - 15:43

Conhecido como o time da virada, o Vasco não conseguiu reverter as situações nos últimos três jogos e acabou perdendo a liderança para o Corinthians. Se o empate contra o Atlético-PR não agradou, pelo menos, serviu para mostrar que o fôlego vascaíno está em dia.

A prova disso é que a maioria dos gols vascaínos saem no segundo tempo. Terceiro melhor ataque do Brasileiro, com 45 gols marcados, o Vasco só fica atrás de Flamengo (48) e Internacional (46). Na segunda etapa, são 25 gols marcados e um time que corre até o último apito do árbitro. O preparador-físico Rodrigo Poletto prefere dividir os méritos com o restante da comissão técnica e até com o ex-técnico PC Gusmão, que comandou a pré-temporada da equipe.

— O planejamento desde o início do ano foi fundamental. A pré-temporada foi muito boa. O trabalho junto com a fisioterapia, a fisiologia e o departamento técnico nos ajuda a ter esse bom rendimento. A dedicação dos nossos jogadores também — disse Poletto, que reclamou do calendário que já fez o Vasco disputar 57 partidas em 2011:

— Em todos os cursos e palestras que participo, existe a reclamação do excesso de partidas. São dois, três jogos em uma semana, em competições diferentes. É impossível aguentar.

Poletto ressaltou a situação do zagueiro Dedé, que na terça-feira estava no México com a seleção e pegou um longo voo para o Rio, e depois, Curitiba, para encarar o Atlético-PR.

— Ele tem muito vigor físico e, em alguns momentos, estava mais lento que o normal. Na viagem, ele teve poucas horas de sono, tem embarque, desembarque — explicou o preparador-físico, que chegou ao clube com Ricardo Gomes, em fevereiro.

Fonte: Extra online