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Rompimento de cariocas com Clube dos 13 pode inviabilizar transmissões
Quarta-feira, 23/02/2011 - 14:23
A lógica dos dirigentes dos clubes do Rio de Janeiro para romper de vez com o Clube dos Treze é que a melhor proposta não é, necessariamente, a que traz mais dinheiro. Ou seja, definir o ganhador da concorrência levando em conta apenas o valor da proposta, no momento da abertura dos envelopes, significa um risco exagerado, na opinião dos presidentes de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Em vez de assinar com a Globo, acertar com a Record e torcer para que ela não rompa seu compromisso nos próximos três anos.
De fato, a melhor proposta pode não ser a que remunere mais. Alguém pode dizer, como os dirigentes cariocas, que a Globo dá mais visibilidade e segurança, ainda que pague menos.
Neste momento, pensam assim o Flamengo, o Fluminense, o Botafogo, o Vasco, o Corinthians, e os outros eleitores de Kléber Leite no ano passado -- Vitória, Coritiba, Goiás, Cruzeiro e talvez o Santos.
Ou seja, dez dos vinte clubes da Série A.
A lógica do racha é carregar mais gente descontente com o Clube dos Treze de Fábio Koff e com a influência do São Paulo na entidade. Quantos serão esses descontentes é o que irá determinar se o futebol brasileiro vai receber mais da televisão ou se o racha vai fazer o Brasileirão valer menos.
Por quê?
Se houver uma negociação com a Record dos 10 que se mantêm no Clube dos Treze e outra negociação com a Globo, comandada pelos 10 clubes dissidentes. Pela lei brasileira, dois clubes envolvidos numa partida devem ser remunerdos para que uma transmissão aconteça. Quer dizer que uma partida entre o São Paulo (Clube dos 13) e Corinthians (dissidente) corre o risco de não poder ser transmitida.
Isso também significa diminuição do valor a ser pago pelas emissora de TV. Nem Globo nem Record pagarão por jogos de 10 clubes o que pagariam pelos jogos do campeonato inteiro.
Há alguns anos, esse racha se concretizou nos álbuns de figurinhas do Campeonato Brasileiro com uma divisão dos clubes entre Panini e Abril. Vá à banca de revistas e tente comprar um álbum do Brasileirão, com todos os clubes. Você não vai encontrá-lo.
Fonte: ESPN.com.br
De fato, a melhor proposta pode não ser a que remunere mais. Alguém pode dizer, como os dirigentes cariocas, que a Globo dá mais visibilidade e segurança, ainda que pague menos.
Neste momento, pensam assim o Flamengo, o Fluminense, o Botafogo, o Vasco, o Corinthians, e os outros eleitores de Kléber Leite no ano passado -- Vitória, Coritiba, Goiás, Cruzeiro e talvez o Santos.
Ou seja, dez dos vinte clubes da Série A.
A lógica do racha é carregar mais gente descontente com o Clube dos Treze de Fábio Koff e com a influência do São Paulo na entidade. Quantos serão esses descontentes é o que irá determinar se o futebol brasileiro vai receber mais da televisão ou se o racha vai fazer o Brasileirão valer menos.
Por quê?
Se houver uma negociação com a Record dos 10 que se mantêm no Clube dos Treze e outra negociação com a Globo, comandada pelos 10 clubes dissidentes. Pela lei brasileira, dois clubes envolvidos numa partida devem ser remunerdos para que uma transmissão aconteça. Quer dizer que uma partida entre o São Paulo (Clube dos 13) e Corinthians (dissidente) corre o risco de não poder ser transmitida.
Isso também significa diminuição do valor a ser pago pelas emissora de TV. Nem Globo nem Record pagarão por jogos de 10 clubes o que pagariam pelos jogos do campeonato inteiro.
Há alguns anos, esse racha se concretizou nos álbuns de figurinhas do Campeonato Brasileiro com uma divisão dos clubes entre Panini e Abril. Vá à banca de revistas e tente comprar um álbum do Brasileirão, com todos os clubes. Você não vai encontrá-lo.
Fonte: ESPN.com.br
