Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Zé Ricardo após Vasco 1 x 0 Paraná
Quarta-feira, 30/05/2018 - 22:58
Um treino, doze desfalques e muita pressão. Os ingredientes justificam o alívio e comemoração de Zé Ricardo após a vitória por 1 a 0 diante do Paraná, nesta quarta-feira, em São Januário, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos).

Em coletiva após a partida, o treinador classificou como "emblemático" o resultado e destacou as dificuldades para confirmar os três pontos, mesmo em casa.

- Uma vitória emblemática, porque as dificuldades eram imensas para montar a equipe. Muitos jogos em sequência e realmente tivemos verdadeiramente um treino, ontem, para posicionar nossa equipe. Muitos meninos estreando, num clima de pressão. O momento realmente é delicado. Parece que está no nosso contrato que temos de sofrer para ganhar o jogo.

Com o resultado, o Vasco foi a 11 pontos e subiu na tabela de classificação do Brasileirão - a equipe segue com um jogo a menos, adiado, contra o Santos, na Vila Belmiro. No sábado, às 19h (de Brasília), os comandados de Zé Ricardo tentam emplacar a segunda vitória em sequência no clássico contra o Botafogo.

Veja outros trechos da coletiva do treinador:

Equilíbio em São Januário

Tivemos duas ou três oportunidades, mais o pênalti. Faltou um pouco de tranquilidade. É lógico que o segundo gol daria uma certa tranquilidade para o fim do jogo. Ainda teve um escanteio em que o goleiro veio.

Tivemos um pênalti, o Paraná teve suas oportunidades. A condição do Paraná na tabela não condiz com o futebol dele. Foi muito difícil jogar contra a equipe deles, ainda mais com tantos problemas. Por isso, a vitória pode ser considerada um grande resultado. Talvez tenha vindo essa vitória porque o Vasco é gigante.

Superação

Não fizemos uma partida brilhante hoje. Talvez, se tivesse sido um empate, também seria um resultado normal pelo futebol do Paraná. Superação para a gente não é uma questão de escolha, mas de necessidade.

Torcida

A torcida precisa ter um pouquinho de paciência. As dificuldades são muito grandes. Hoje, tínhamos um time totalmente diferente da estreia. São sete jogos com sete escalações diferentes. Precisamos ter paciência.

O batedor de pênalti

O Giovanni Augusto chamou a responsabilidade e errou, na minha opinião. Ainda não falei com ele. Ele pediu para bater, quem iria bater seria Ríos ou Pikachu. Mas eu não ia sair do banco gritando. Isso é uma responsabilidade e ele responde por isso.

Eu olhei para a torcida, mesmo, porque queria vibrar para a torcida mesmo. Eu confesso que achei que tinha sido o Ríos que tinha batido. Eu não ia pedir para trocar se visse, porque os três tinham conversado, mas achei que era o Ríos.

Luiz Gustavo

Tentamos manter a competitividade mantendo o nível alto nos treinos. Cito o Luiz Gustavo, que treina como um louco, jogou fora de posição hoje. Não tínhamos como perder o Pikachu à frente. O Luiz Gustavo ainda aguentou os 90 minutos.

A força da camisa

Temos uma camisa pesadíssima, que enverga. Milhares de torcedores nos olhando. E não fugimos da nossa responsabilidade. Temos de trabalhar num ritmo alto para que isso nos contagie no dia a dia.

Giovanni Augusto

Eu conversei com o Giovanni Augusto que daríamos 30 ou no máximo um tempo de jogo. Ele até falou que gostaria de começar jogando, mas eu disse que precisava estudar mais o adversário. Eu tive certeza que precisávamos jogar com dois homens enfiados.

A minha preocupação era a subida do lateral, porque sei que hoje ele não tem condições de fazer a recomposição na beirada do campo. Depois, optamos pela entrada do Giovanni Augusto. Falei para ele que recuaria ele.

Dupla Ríos-Riascos

Ríos chegou como um jogador de beirada, mas as necessidades fizeram ele jogar centralizado. Os dois juntos é uma possibilidade, mas aquilo requer um esforço muito maior dos meias centrais. Hoje, tínhamos dois meninos e ficaríamos vulneráveis.

Fonte: GloboEsporte.com