Pré-Mirim: Lipão, Juninho e Caio Joshua brilharam no Sub-10 do Vasco em 2017
Quinta-feira, 21/12/2017 - 10:40
Quando a bola chega lá na frente, não tem jeito, eles não perdoam, é gol! O trio ofensivo composto por Anderson Junio, Caio Joshua e Fillipy do Rozário foi um dos pontos fortes do time sub-10 do Vasco da Gama na temporada de 2017. E não é preciso ir muito longe para confirmar essa afirmação. Os números mostram que os atacantes foram peças fundamentais nas conquistas do Festbolin, do Mundialito Go Cup e do Torneio Integração.

Entrosados até mesmo fora das quatro linhas, os pequenos craques se completam dentro de campo. Anderson Junio, o Juninho, é o driblador, aquele que é capaz de furar qualquer sistema defensivo com uma jogada individual. Joshua, por sua vez, o articulador, cuja missão é de deixar os companheiros na cara do gol. Já Fillipy do Rozário, o Lipão, o centroavante, o matador, o camisa 9, um grande finalizador.

A história do "Trio de Ouro" começou a ser construída em 2015, ano que eles começaram a ter um encontro diário nas quadras de São Januário. Natural de Duque de Caxias, Juninho começou a jogar nas ruas da comunidade do Parque Vila Nova. Antes de chegar ao Vasco, em 2015, o veloz atacante atuou no Clube dos Quinhentos e também no Botafogo. Fã de Paulinho, o garoto sonha em colocar seu nome na história do time do coração.

- Foi um ano muito legal e importante. Ganhamos muitos títulos e graças a Deus consegui fazer gol em algumas finais. Fomos campeões duas vezes em cima do Flamengo, o que é muito bom, é o nosso rival. Eu gosto de jogar muito com o Joshua e o Lipão. A gente se dá bem dentro de campo, um sempre procura o outro. Jogar no Vasco é tudo para mim, tenho sonho de jogar uma Libertadores e um Mundial. Meu ídolo é o Paulinho - afirmou Anderson Junio, o Juninho.

Caio Joshua, o articulador e dono da camisa 10, veio para o Gigante meio por acaso. Em 2014, quando atuava no Esporte Clube Iguaçu, o jovem recebeu um convite para jogar no Botafogo. Sua ida para o Alvinegro estava por detalhes, quando Jorge, pai de Mateus Vital, um dos heróis da classificação para a Libertadores, o levou para fazer um teste no Vasco. A aprovação foi imediata e o garoto se apresentou na Colina em janeiro de 2015.

- Nossa categoria venceu tudo porque possui qualidade e muita velocidade. Eu, o Juninho e o Lipão nos destacamos, mas o nosso grupo também foi muito bem, cada um fez sua parte. É muito bom jogar ao lado de todo o mundo, são meus irmãos. Quem eu mais gosto de ver jogando é o Mateus Vital, porque ele tem um bom passe e é muito habilidoso. Como disse o Kauã, essa camisa tem peso, história, me sinto feliz de estar no Vasco - disse Caio Joshua.

Natural de Campos dos Goytacazes (RJ), Lipão é o mais tímido do trio e também o que mais possui tempo de casa. O centroavante entrou na escolinha do Cruzmaltino em 2013, aos seis anos. Na época, em virtude da altura, foi escalado como zagueiro, mas não permaneceu muito tempo jogando na defesa. Os gols começaram a sair e ele rapidamente se transformou no artilheiro da Geração 2007.

- Foi um ano legal, de muitos títulos, graças a Deus consegui ajudar o time com gols. É muito bom jogar com o Joshua e o Juninho. Eles são bastante companheiros, tocam a bola, sempre me deixam na cara do gol. Vestir essa camisa é importante. É um time de muito peso, tem que ter bastante determinação para jogar no Vasco. Sou vascaíno e sempre que posso venho nos jogos. Gosto muito da torcida e da música de São Januário - declarou Fillipy do Rozário, que estuda no Colégio Vasco da Gama.