Urubu investiu 27 vezes mais do que o Vasco em 2017, mas ambos têm o mesmo número de pontos no Brasileiro
Sábado, 02/12/2017 - 21:50
Depois de 37 rodadas, Flamengo e Vasco estão colados na tabela. Ambos possuem 53 pontos: 14 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. O Rubro-Negro está à frente no critério saldo de gols: 10 contra -8 do Cruz-Maltino. Ambos lutam com Botafogo, Chapecoense, Atlético-MG, Bahia e São Paulo por vagas na Libertadores, neste domingo, pela última rodada do Brasileirão.

Já no quesito investimento, as semelhanças passam longe. Após equilibrar suas finanças nos últimos anos, o Fla vive o período de maior investimento na história recente do clube. O Vasco, por sua vez, com pouco poder de investimento, buscou oportunidades baratas no mercado. Neste cenário, o clube da Gávea gastou quase 27 vezes mais que o Gigante da Colina: R$ 40,2 milhões x R$ 1,5 milhão.

O investimento do Flamengo para 2017

Apenas por Éverton Ribeiro, o Flamengo pagou "em débito", como chegou a dizer o vice-presidente de finanças, Claudio Pracownik, R$ 22 milhões. E para trazer outros nomes de peso como Diego Alves, Rhodolgo e cia. o clube gastou um total de R$ 40,2.

Ao todo, de acordo com o departamento de finanças, apenas em investimento em direitos econômicos de atletas, além de pagamentos de anos anteriores (cerca de R$ 18 milhões de compras de 2016 ainda), saíram dos cofres da Gávea mais de R$ 58 milhões.

A conta fica ainda mais alta se considerado os valores de direitos de imagem. Contando Diego, Muralha, Réver, rescaldo de Guerrero e as contratações de 2017, o Flamengo tem conta de R$ 56,2 milhões a pagar, conforme mostrou o balanço do terceiro trimestre deste ano. A folha salarial do Flamengo é acima de R$ 10 milhões mensais.

O investimendo do Vasco para 2017

O Vasco, por sua vez, gastou nesta temporada apenas cerca de R$ 1,5 milhão na aquisição de direitos econômicos de atletas, no caso o meia Escudero, que estava no Puebla, do México. Nas outras 13 contratações, o Cruz-Maltino buscou empréstimos com opção de compra e mirou jogadores livres no mercado. Curiosamente, o meia argentino foi um dos reforços que menos foi aproveitado no ano.

O custo maior para o clube foi com os salários. Atualmente, a folha cruz-maltina gira em torno de R$ 4 milhões. A diretoria vai terminar o ano em débito com alguns atletas que recebem direito de imagem.





Fonte: GloboEsporte.com