Veja o pênalti em Jomar não marcado aos 44 minutos do 2º tempo de Urubu 2 x 2 Vasco

Quarta-feira, 29/03/2017 - 05:18
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Omissos pecadores




Manchetes de jornais alusivas a um favorecimento ao Vasco na partida do último domingo contra o Flamengo, em função de um pênalti marcado a favor da equipe cruzmaltina aos 46 minutos do 2º tempo, surgiram aos borbotões.

Lembrando Carmen Miranda, a imprensa:

Vestiu preto e vermelho e saiu por aí.

Em vez de tomar chá com torradas, ela bebeu Parati.

Levava um retrato do Zico no bolso e uma caneta na mão,

E urrava pelas mídias, dizendo “Roubaram o Mengão! Roubaram o Mengão!”

A sofreguidão por frases sensacionalistas e conclusões precipitadas sobre o todo da partida, teve resposta na imprensa do mundo inteiro, que ridicularizou a simulação do árbitro, no lance em que este expulsou Luís Fabiano e mudou o jogo a favor do Flamengo.

Mas o foco era o pênalti mal marcado a favor do Vasco, aos 46 minutos do segundo tempo.

Até se meter a falar da religião de Nenê e de sua fé, fizeram, porque o atleta levantou os braços, após ter imaginado que a bola teria tocado no braço do atleta rubro-negro, como aliás declarou em entrevista logo após a partida. Nenê virou alvo de virtuais inquisidores da mídia, exposto de maneira lamentável por julgadores e não formadores de opinião.

Mas não houve qualquer alusão ao lance CLARÍSSIMO de pênalti a favor do Vasco, ignorado pela arbitragem, após puxão de camisa e posterior carga de Léo Duarte no atleta cruzmaltino Jomar, empurrando-o até que caísse.



Eram 44 minutos do segundo tempo e aí pecaram:

1 – Quem transmitia o jogo e é responsável por mostrar em replays, quantos forem necessários, lances polêmicos da partida e não só quando interessa a polêmica.

2 – O árbitro e o bandeira, em mais um prejuízo contra o Vasco no jogo.

3 – Léo Duarte, que, segundo as normas de boa conduta, não teve o fair play devido para se acusar e afirmar na hora ter havido pênalti a favor do Vasco, cometido por ele. Teria o atleta que admitir ter feito a penalidade máxima, como o fair play do futebol manda, declarando “Puxei sim a camisa do Jomar, fiz carga e o empurrei até que caísse. Bola na marca seu juiz!”?

4 – A imprensa vestida de vermelho e preto, por não ter procurado analisar melhor os lances do jogo, para que suas edições de imagem em programas esportivos fossem de acordo com o ocorrido na partida, afinal o fair play deveria começar por ela, como exemplo.

5 – O funcionário do Flamengo e freguês do Vasco, Rodrigo Caetano, porque falou não ter visto surpresa no enredo, mas deixou de reiterar que no tal enredo comum, o prejuízo com arbitragens neste clássico, normalmente tem o Vasco como vítima e não o contrário, conforme testemunhou no período no qual trabalhou no clube.

6 – O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que se arvorou em falar na imprensa sobre prejuízos ao seu clube em jogos contra o Vasco, testemunho falso, cínico e risível, afinal comanda um clube, caracterizado pelo contrário em tais confrontos, além de ser o rubro-negro da Gávea marcado por inúmeras ajudas de arbitragens ao longo dos tempos, wright?

O Casaca! vem a público mostrar a verdade novamente. Que seja reverberada por quem não quer pecar ou continuar pecando.

Casaca!

Fonte: Casaca