Confira outros temas da entrevista coletiva de Jorginho após Vasco 3 x 2 Náutico

Terça-feira, 14/06/2016 - 22:27
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Forma de jogar na vitória

Eu acredito que nós estávamos perdendo os confrontos, um pouco lentos. E eles muito rápidos. Havíamos alertado em relação a isso. Fizemos uma linha de marcação mais baixa. Tiramos o espaço que eles queriam. Temos o costume de marcar em cima, mas não estávamos conseguindo pressionar. Quando nós tiramos o espaço, eles tiveram que mudar. O William melhorou muito no segundo tempo, fez um excelente segundo tempo. Foi muito bem. O Andrezinho estava sentindo um pouco de dor na perna. Fiquei muito feliz pelo gol do Eder Luis. Realmente é um resgate desse jogador. Se concretizou com o gol dele. Ficamos muito felizes por ele e pela vitória.

Vitória com importância no fator psicológico

Eu havia falado ontem sobre a experiência da minha equipe. Todo mundo ficou triste com a perda da série invicta, mas sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer. Estamos em busca do retorno à primeira divisão. A experiência desses jogadores não deixou com que a equipe oscilasse. A equipe não ficou abatida, ficou consistente em relação ao que quer.

Cobrança de lateral do Madson

Inclusive falamos sobre isso na preleção. Falamos que a gente deveria insistir nessa jogada (lateral do Madson). Já levamos perigo em outras oportunidades. Leandrão, Riascos, Thalles. Fico feliz por ter saído algo que nós falamos na preleção. Falamos e aconteceu. Andrezinho foi muito feliz na conclusão do gol.

Volta do Nenê

Perdemos o Nenê no jogo passado, mas poderíamos ter vencido. Não tenha dúvida que Nenê é muito importante, mas a gente vive sem o Nenê. Temos outros jogadores importantes. É sempre bom contar com outros jogadores, e a dor de cabeça fica comigo.

Leandrão

Leandrão escorregou um pouquinho. Caprres tem feito um trabalho maravilhoso. Vamos esperar para ver como ele vai se sentir. Se não der para ele, o Thalles vai para o jogo.

William

É um jogador muito forte fisicamente. Um jogador voluntarioso. Eu deixei ele completamente à vontade. Ele disse que jogava com bastante liberdade ofensiva. É um jogador que tem sido importante para nós, chegou e demonstrou que tem todo o potencial para poder permanecer na equipe.

Ter o grupo nas mãos

Eu tenho um conhecimento bem profundo daquilo que os jogadores podem dar. Quando eu coloquei o Rafael Vaz de atacante, para muitos foi uma loucura. Mas como a gente conhece bem o grupo que temos na mão, isso é fundamental. Eu agradeço muito ao Vasco da Gama por ter acreditado no trabalho, feito com que a base desses jogadores permanecesse aqui. Sei que eles estão fazendo de tudo para contratar outros jogadores, principalmente um atacante, porque precisamos ter três atacantes. O presidente conversando comigo: "Eu sei que você sempre acaba encontrando uma saída". E eu disse: "Presidente, mas, por favor, nós precisamos" (risos). É importante conhecer bem o grupo, ter um modelo de jogo, mas que não fique engessado. Não estamos engessados no 4-4-2. Estamos completamente livres dentro do jogo. Apesar de ter mantido o Jorge Henrique na posição do Andrezinho, a gente sabe que muda a forma de jogar um pouquinho. A equipe está muito atenta em relação a isso tudo.

Invencibilidade em São Januário

Eu acho que nunca perdi aqui por nenhum outro clube. Como jogador, que eu lembre, não tenho uma derrota aqui. Espero que continue assim, essa invencibilidade durante todo meu tempo no Vasco da Gama.

Fonte: GloboEsporte.com