Fernando Horta relembra Carnaval de 1998 da Unidos da Tijuca, que homenageou o Vasco, e desconversa sobre presidir o clube

Quinta-feira, 21/01/2016 - 09:52
comentário(s)

Vencedor de três carnavais, Fernando Horta é um dos grandes responsáveis pela Unidos da Tijuca chegar no topo do carnaval e lá ficar. O presidente conversou com o site CARNAVALESCO sobre tudo que diz respeito ao carnaval. Além disso, Fernando Horta ainda falou sobre sua outra paixão: o Vasco da Gama.

- Como você define esse período da Unidos da Tijuca de 2004 a 2015?

Fernando Horta: "Eu não vou nem dizer de 2004, a escola começou a ter um modelo diferente a partir de 2000. No ano de 2000, ela desfilou nas campeãs e de lá pra cá, ela tomou um corpo diferenciado. Por incrível que pareça, uma coisa que me deixou muito decepcionado, e altamente desiludido foi quando justamente houve aquele rebaixamento em 1998, no enredo que nós fizemos sobre o aniversário do Vasco. A escola tomou uma proporção diferente, a agremiação foi pegar uma série de adeptos vascaínos pelo Brasil todo. A gente sente isto até quando eu viajo com o Vasco dá para sentir e perceber. Nós deixamos um samba que ficou consagrado, que hoje a torcida do Vasco canta mais este samba do que propriamente o hino. Logicamente, que este mérito não é só meu, é também da minha diretoria, da minha comunidade. E também foi a questão da subvenção, que as escolas começaram a ter uma arrecadação legal. Começaram a ter mais ajuda dos órgãos públicos, a televisão começou a dar uma verba maior para as escolas, embora, não seja o ideal, mas houve uma melhora financeira grande. Não só para a Unidos da Tijuca, mas para todas as escolas. Então isso foi justamente desde essa época pra cá que a Unidos da Tijuca tem esse corpo. A gente soube administrar. Estamos esperando cada vez ficar melhor".

(...)

- Há a possibilidade de que você venha a ser presidente do Vasco e deixe a Tijuca?

Fernando Horta: "Isso a gente não pode dizer que não existe, né? O momento não é esse. No momento, o Vasco tem um presidente. Tem mais dois anos de mandato. No futuro a gente vai ver. Nós não podemos prever muito o futuro, porque é muito incerto. Nem tudo que a gente pensa que vai acontecer daqui um mês ocorre. As coisas hoje acontecem muito rapidamente e até a própria cabeça do ser humano muda de uma hora para outra".

(...)




Fonte: Carnavalesco.com.br