Casaca divulga nota sobre declarações do presidente da federação de SC

Domingo, 29/11/2015 - 07:56
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Opinião de Delfim Peixoto reverberada na ESPN Brasil

Por incrível que possa parecer, após as intermináveis garfadas sofridas pelo Vasco no Campeonato Brasileiro 2015, ainda há gente com a cara de pau de insinuar supostos benefícios futuros de arbitragem ao clube, como se o cenário visto até aqui levasse a este raciocínio.

“Está acontecendo algo forçado no Campeonato Brasileiro para que o Vasco não caia para a segunda divisão”, foi dito pelo cidadão João Carlos Albuquerque em programa da ESPN Brasil veiculado ontem, sábado.

O motivo da ilação, inferência, conclusão ou seja lá o que for residiu no fato de um auxiliar (bandeirinha) do Rio (de Janeiro?) Não. Do Rio Grande do Sul… ter sido pela primeira vez escalado para uma partida da Série A.

Considerada temerária a escalação do auxiliar Hélio Nepomuceno Andrade pelo ex-árbitro Salvio Espínola (no que concordamos em gênero número e grau) , a introdução do assunto dá a entender que a mudança, oriunda da vontade do atual presidente da Comissão de Arbitragem Sérgio Corrêa, seria em benefício do Vasco, disparado o clube mais garfado do Campeonato Brasileiro de 2015.

E o assunto avança quando João Carlos Albuquerque indaga qual árbitro inexperiente teria feito seu primeiro ou segundo jogo este ano na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015. Um dos comentaristas fala que teria sido num jogo do Atlético, mas não há uma conclusão a respeito.

Ajudamos os participantes do programa “Bate Bola” da ESPN Brasil, dando a informação correta:

O árbitro Luís Teixeira Rocha havia apitado apenas a partida Atlético-MG 2 x 0 Avaí no Campeonato Brasileiro deste ano. O jogo ocorrera no dia 09 de setembro.

Para a 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma surpresa: fora sorteado para apitar Avaí x Vasco, no dia 04 de outubro, o mesmo árbitro. Inexperiência posta à prova.

E qual foi o resultado?

O árbitro marcou um pênalti claro para o Vasco aos 44 minutos da primeira etapa, no qual a bola bateu nos dois cotovelos (direito e esquerdo) do atleta avaiano Marquinhos (convertido por Nenê), mas não teve coragem para dar outro, claríssimo, cometido por Nino Paraíba sobre Jorge Henrique aos 46 minutos.

O árbitro foi para o intervalo sob protestos da torcida do Avaí, mesmo assim (houve também a anulação correta de um gol vascaíno aos 7 minutos) e voltou para a segunda etapa aparentemente pressionado.

Aos 28 minutos deu pênalti inexistente a favor do Avaí (toque na mão de Madson, fora da área), em seguida expulsou Jorge Henrique que estava no banco de reservas, por orientação do quarto árbitro, uma vez que o atleta chutara uma garrafa de plástico próximo ao banco vascaíno (Jorge Henrique seria absolvido no STJD) e ainda aplicou cartão amarelo em Martin Silva minutos depois, por retardo da partida, quando não havia bola no campo (o mandante era o Avaí) para que pudesse reiniciar o jogo.

De lá para cá Luís Teixeira Rocha só foi escalado na Série A – e para atuar como quarto árbitro – uma única vez (Chapecoense 0 x 0 Atlético-PR pela 33ª rodada).

Como qualquer torcedor vascaíno sabe, daquele jogo em diante (o Vasco, dos últimos cinco até o confronto contra o Avaí havia vencido quatro e empatado um contra o Cruzeiro {quando também foi prejudicado pela arbitragem em dois lances capitais) a equipe cruzmaltina foi garfada, na sequência, contra Chapecoense (em dois lances capitais) e São Paulo (também em dois lances capitais), deixando de somar apenas naquele intervalo mais seis pontos na tabela.

Grande parte da imprensa esportiva brasileira prefere cegar aos evidentes e sequenciais erros cometidos contra o Vasco no Campeonato Brasileiro de 2015. Algo nítido.

A diferença de prejuízos de arbitragem contra o Vasco, se comparado a qualquer outro clube, é evidente, chegando-se a 12 pontos perdidos pelo clube em função disso.

Esta semana fizemos uma detalhada exposição de erros capitais cometidos contra os seis clubes que disputam com o Vasco (injustamente posicionado onde está na tabela, levando-se em consideração as regras do jogo burladas pelas arbitragens) e chegamos a esta conclusão:

Chapecoense: Possui 7 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Avaí: Possui 4 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Goiás: Possui 3 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Figueirense: Possui 2 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Joinville: Possui 1 ponto a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Coritiba: Possui 2 pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Já o Vasco possui 12 (DOZE) pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Conclusão:

Caso as arbitragens equilibrassem erros e acertos neste Campeonato Brasileiro todos os clubes de Santa Catarina correriam o risco de cair, dois deles já estariam matematicamente rebaixados e outros dois brigariam entre si para conquistar apenas uma vaga para a manutenção na Série A de 2016 (Chapecoense 40 pontos e um jogo a menos ou Figueirense 38 pontos e um jogo a mais). O Coritiba já estaria livre com 42 pontos e o Vasco há várias rodadas fora de risco, contando hoje com 49 pontos.

Tirem 12 pontos de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Cruzeiro e vejam em que lugar estariam no Campeonato Brasileiro.

Não bastasse a vergonha que é o Campeonato Brasileiro 2015 no quesito arbitragem, favorável aos clubes catarinenses no balanço final (a todos eles) e extremamente prejudicial ao Vasco, ainda surgem cidadãos para repetir discursos de acordo com as opiniões desqualificadas a respeito do nosso clube, oriundas do atual Vice-Presidente da CBF, Delfim Peixoto.

Lamentável a participação da maioria da imprensa, alheia aos fatos ou fingindo desconhecê-los, descomprometida com a reverberação de uma verdade evidente, óbvia, cristalina e insofismável (qual seja os prejuízos sequenciais vistos ao Vasco ao longo do campeonato e o benefício acintoso aos clubes do estado de Santa Catarina) e pronta a passar à opinião pública afirmações irresponsáveis e disformes do ocorrido contra o Vasco no Campeonato Brasileiro.

O torcedor vascaíno, por sua vez, tem a obrigação de enfrentar esse discurso, porque ele sabe, ele viu, ele constatou o que fizeram contra o Vasco na competição. Ele também viu seu presidente ir à tribunal e reafirmar o que todos os vascaínos minimamente atentos constataram ao longo da competição e sair de lá com uma promessa de investigação a respeito de critérios para sorteio de árbitros. O Vasco impôs respeito, foi ouvido e não mais prejudicado até o presente momento, mas as declarações do vice-presidente da CBF Delfim Peixoto esta semana reavivaram um cenário no qual abre-se espaço para novos prejuízos contra o clube, além dos sofridos até aqui.

Espera-se que muito seja investigado, as incríveis coincidências consideradas, e a mínima união dos vascaínos nesta empreitada, em nome do clube, se faça presente.

Equipe Casaca!

Fonte: Casaca