Remo: Marcos Oscar, remador de Seleção Brasileira, revela que não recebe há 8 meses no Vasco

Sexta-feira, 21/11/2014 - 13:11
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Remo: Marcos Oscar corrige informação e diz que atraso no pagamento é de oito meses

O remador Marcos Oscar procurou o blog CRVG – Em Todos os Esportes para retificar uma informação que havia dado anteriormente. Segundo ele, os atrasos em seu pagamento chegaram a oito meses, e não a dez, como havia falado nesta matéria. A virada para o oitavo mês de atraso, que já se configura como um enorme muito grave problema, se deu neste dia 20.

Desta forma, o débito com o remador encontra-se igual ao do resto dos atletas. Conforme já havíamos informado em primeira mão na mesma matéria anterior, os remadores vascaínos têm oito meses de atraso no pagamento de suas ajudas de custo. O último pagamento se deu no mês passado, quando o atraso também estava chegando a oito meses.

Ao blog, o atleta afirmou que “não quer agravar ainda mais uma situação que já é grave” e que não quer aparentar que “está fazendo jogo baixo ao aumentar a quantidade de meses de atraso”.

Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes


Remo: Campeão brasileiro e atleta da Seleção, Marcos Oscar se diz “indignado” com o Vasco “jogado às traças”

Membro da Seleção Brasileira de remo, campeão brasileiro (no 2 sem peso-leve ao lado do também vascaíno Renato Cataldo), vaga garantida no Pan-Americano de 2015, participante sistemático das principais competições do remo internacional, como a Copa do Mundo, etc. Estes são os predicados de Marcos Oscar Alves. Tendo feito sua iniciação no remo no Vasco, onde conquistou diversos títulos, o atleta deixou o clube em 2012 para competir pelo Botafogo. No final de 2013, após ser campeão Estadual e Brasileiro, retornou ao Vasco. E no clube onde passou a maior parte da sua carreira vem atravessando problemas duríssimos.

A Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro (FRERJ) estipula que, para a transferência interclubes de um atleta sênior A, deve ser paga a quantia de cerca de R$ 20 mil. Como consequência da crise vascaína, mesmo estando no clube há um ano, ele ainda não pode competir oficialmente pelo clube. Exemplo disto foi o último Campeonato Brasileiro, em outubro. Ao lado de Cataldo, competiu e venceu com tranquilidade o 2 sem peso-leve, com diferença de cerca de trinta segundos para o segundo colocado. Entretanto, mesmo com ambos estando no Vasco há muito tempo, não puderam usar o macaquinho do clube, que, com isto, encerrou o Brasileiro na pífia sétima colocação, sem nenhuma medalha de ouro.

Mas o pior não é isto. Ele informa que o atraso no seu pagamento está se encaminhando para chegar a dez meses. Diante deste quadro tenebroso, e ainda considerando o grande déficit material vascaíno em termos de barcos, remos, remoergômetros etc., o vascaíno, que deixou o Botafogo e fez questão de retornar ao Vasco mesmo com o clube da Estrela Solitária atravessando um momento esplendoroso (atual bicampeão Estadual e Brasileiro), fez um desabafo ao Blog CRVG – Em Todos os Esportes:

- A gestão anterior ainda não quitou nosso pagamento, que já se posterga há quase um ano sem receber. Já vamos para dez meses sem receber e ninguém comenta nada.

O atleta, que está em período de treinamentos pela Seleção Brasileira (além dele e de Cataldo, as vascaínas Dayane dos Santos e Yanka Britto também foram convocadas), acredita que coisas boas para o remo virão com a vitória de Eurico Miranda nas eleições para a presidência do clube. Marcos ressalta que foi atleta no clube na outra gestão do próximo presidente do clube, que toma posse no dia 02 de dezembro:

- Tenho fé e convicção de que na gestão seguinte ventos bons voltarão a soprar a favor dos nossos barcos no Vasco, porque do jeito que está quase impossível de sobreviver. Indignação é a palavra a ser usada no momento. Fui atleta do Vasco na gestão do Eurico e tenho certeza de que as coisas vão melhorar. Pior do que está é impossível.

Além de Oscar, Renato Cataldo e João Pedro Kubit, atletas sênior que chegaram ao Vasco neste ano, também encontram-se na mesma situação em relação a ainda não poderem competir oficialmente pelo clube. Para os atletas das categorias de base, os atrasos no pagamento das ajudas de custo encontram-se na ordem de oito meses.



Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes