Jean, que já jogou no Vasco e no Urubu, não aponta favorito para a decisão do Estadual 2014

Terça-feira, 01/04/2014 - 12:18
comentário(s)

Jean tinha 22 anos quando, em 2004, garantiu o título estadual para o Flamengo, ao marcar os três gols da vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, no Maracanã de 80.342 pessoas. Somente agora, dez anos depois, os dois times voltarão a se enfrentar numa decisão de Carioca. Enquanto Flamengo e Vasco vivem a expectativa pelas finais dos dias 6 e 13 de abril, o outrora artilheiro, hoje aos 32 anos, entra o mês em contagem regressiva para o fim de seu contrato com o Macaé: no fim de abril, estará livre.

- Aquele jogo foi o mais importante da minha carreira - lembra Jean. Tenho até hoje o vídeo e as duas camisas que usei. Guardei para os meus filhos. Eu me tornei conhecido graças àquela partida. É difícil um jogador jovem fazer três gols no Maracanã lotado - lembra o atacante, pai de Pedro Henrique, de 12 anos, e Giovana, de 8.

Há oito meses no Macaé, Jean não fez nenhum gol no clube e, já em fim de contrato, estará fora da estréia no Brasileirão da Série C, no dia 27, contra o Tupi, em Juiz de Fora.

- Vou cumprir o contrato, mas já tenho propostas de clubes do Rio e de Minas - explica o atacante.

A lembrança do passado bateu forte à porta de Jean no fim de semana. Além de ter ganho o Estadual de 2004 pelo Flamengo, o atacante esteve também do outro lado, arrematando a boa fase dois anos depois, quando, jogando pelo Vasco, foi eleito, ao lado de Obina, o melhor atacante do Estadual de 2006. Embora não tenha conquistado títulos pelo clube de São Januário, o carinho é igual ao que sente pelo Rubro-negro. Tanto que ficará em cima do muro na final do Carioca.

- Hoje, eu torço por um bom espetáculo. Tenho carinho pelas duas equipes e acho que não há favorito. Quem errar menos, leva. A vantagem de dois empates do Flamengo não fará a diferença. Os dois times vão entrar em campo para vencer - destacou.

Da final de 2004, Jean guarda a lembrança de um time formado por jogadores consagrados.

- Felipe foi muito marcado e, com isso, sobrou espaço para mim, o Zinho e o Roger. Aquele time do Flamengo tinha mais jogadores conhecidos do que o atual. Ainda tínhamos o Athirson - lembrou o jogador, que há quase cinco anos não disputa um jogo no Maracanã. - Meu último jogo no estádio foi em outubro de 2009. O Bruno pegou dois pênaltis cobrados pelo Ganso, eu era titular e o Neymar estava no banco - lembrou, saudoso.

Fonte: Blog Extracampo - Extra Online