Pedro Ken: 'Vestir a camisa do Vasco nunca será um retrocesso'

Sábado, 04/01/2014 - 07:12
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Poucos jogadores não ficaram chamuscados com o rebaixamento do Vasco para a Segunda Divisão. Pedro Ken é um deles, tanto que não faltam propostas para o apoiador cair, mas não disputar a Série B. Porém, pelo visto o jogador não tem medo de queimar os pés na fogueira da Segundona. Mesmo com ofertas de Vitória e Bahia, garante que sua vontade é permanecer em São Januário. A recíproca é verdadeira e a diretoria da Colina concentra esforços para mantê-lo.

- Eu vejo com bons olhos ficar. Criei uma identificação com o clube e com a torcida. Futebol é feito de altos e baixos. Nem sempre você vence e vestir a camisa do Vasco nunca será um retrocesso. Vamos passar por um momento de reformulação, reconstrução. É preciso que todos dentro do clube tenham a noção disso, para que o Vasco possa voltar muito forte em 2015. Espero que tudo se resolva logo - afirmou.

Carlos Corsini, seu representante, faz jogo duro. Apesar de a permanência do jogador ter sido considerada certa no Vasco depois da ida de Marlone para o Cruzeiro, o empresário garante que, até o momento, Ken deverá se reapresentar em Belo Horizonte segunda-feira e que permanecerá à disposição da Raposa enquanto “as três partes envolvidas não ficarem satisfeitas”, diz, em referência aos clubes e o apoiador. O Vasco tenta que o Cruzeiro arque com o salário do jogador em um empréstimo de mais uma temporada.

Caso tudo se acerte, Pedro Ken disputará uma segunda temporada seguida por um mesmo clube, algo que se tornou raro desde que saiu do Coritiba, em 2009. Para 2014, uma das coisas que o jogador mais quer é dar um tempo na peregrinação pelo mundo da bola.

- Sem dúvidas. Estou ambientado no clube, amo morar no Rio, não tem porque não querer criar uma história bonita aqui no Vasco. Sei que hoje em dia, no futebol, isso é difícil, mas eu gostaria muito de criar uma identificação ainda mais forte com o clube - afirmou.

Aos 26 anos, Pedro Ken foi o jogador mais regular do Vasco em 2013. O apoiador sobreviveu às mudanças de técnico e foi titular com Gaúcho, Paulo Autuori, Dorival Júnior e Adílson Batista. No total, atuou em 54 partidas - ninguém do elenco jogou mais do que ele - e marcou quatro gols.

Fonte: Extra Online