Juninho lidera prêmio do melhor jogador do Brasileiro pelo GloboEsporte.com

O apelido de Reizinho não veio à toa. Ao longo de anos, Juninho Pernambucano jogou um futebol digno de merecê-lo. Aos 38 de idade, alguns poderiam até desconfiar se ele ainda seria capaz de ostentar sua coroa como em outros tempos, mas suas atuações pelo Vasco no atual Brasileirão não deixam dúvidas de que sim. Finalmente, após a 15ª rodada, o meia atingiu o mínimo de 40% dos jogos para ter sua excelente nota média considerada e já entra na disputa no topo da lista. Os súditos que o reverenciem, pois na parcial do Troféu Armando Nogueira, o trono, por enquanto, é dele.

Não chega a ser uma liderança folgada. O meia cruz-maltino tem 7,17 de média, pouco acima de Seedorf, do Botafogo, que nos dois últimos jogos também subiu e já acumula 6,92 (tinha 6,77 há uma semana). E o holandês não é o único em sua cola. Em situação semelhante à de Juninho, Leandro Damião, do Internacional, só agora tem jogos suficientes para entrar na disputa e já aparece em terceiro, com bons 6,75 de média.

Completando o Top 5 estão o quarto colocado Elias, do Flamengo, que era o primeiro há duas rodadas e agora tem 6,73 (tinha 6,81), e Maxi Biancucchi, do Vitória, outro que já esteve na ponta, mas agora tem 6,70.

Rigorosamente empatado com Maxi, vem Vanderlei, goleiro do Coritiba. Ele, aliás, é o novo líder de sua posição, tendo superado Lauro, da Portuguesa, que já caiu para terceiro, com 6,50, junto com Aranha, do Santos, e logo atrás de Jefferson, do Botafogo, cuja média é de 6,60. Ou seja, o camisa 1 alvinegro está apenas 0,10 abaixo de Vanderlei, numa disputa que promete.

Terceiro no geral, Leandro Damião assume a ponta pelo menos entre os atacantes. Com seus 6,75 de média, fruto de jogos como o contra o São Paulo pela 12ª rodada (veja ao lado), ele deixa para trás a dupla que vinha dominando a lista há semanas: Maxi Biancucchi, do Vitória, com 6,70, e Rafael Sobis, do Fluminense, com 6,60. Outra novidade entre os jogadores de ataque é Vitinho, do Botafogo, quinto colocado junto com Luan, do Cruzeiro, ambos com 6,38, pouco atrás de Vinícius Araújo, outro da Raposa, com 6,40.

Nas demais posições, poucas mudanças. Fora a chegada de Juninho Pernambucano (7,17), direto no topo, os demais meias permanecem na mesma ordem: o botafoguense Seedorf (6,92); o coxa branca Alex (6,69), o cruzeirense Everton Ribeiro (6,64) e o gremista Zé Roberto (6,50), que não vem atuando.

Os líderes entre zagueiros, volantes, laterais-direitos e laterais-esquerdos se mantêm. São eles, respectivamente: Dória, do Botafogo; Elias, do Flamengo; Nino Paraíba, do Vitória; e Carlinhos, do Fluminense. Na zaga, Dória tem 6,45 contra 6,37 de Gil, do Cortinthians, e a novidade entre os cinco é Réver, do Atlético-MG, com 6,22. Já na cabeça-de-área Elias tem 6,77 e já vê Riveros, do Grêmio, que até então não tinha jogos para entrar na lista, como seu principal perseguidor, com 6,42

Na lateral direita, por sua vez, Mayke, do Cruzeiro, é o nome do momento. Com uma nota 8,0 no jogo contra o Vitória, ele elevou sua média de 6,00 para 6,20, e por pouco não assumiu a ponta (Nino Paraíba, que vem desfalcando o time baiano por lesão, tem 6,21). Por fim, na lateral esquerda, nada de reviravoltas. Apenas Fabrício, do Inter, passa a figurar entre os primeiros, mas na "modesta" quinta colocação. Carlinhos, do Flu, ainda comanda, com 6,27.

É importante ressaltar que cada craque da rodada recebe um bônus de 0,05 somado à sua média geral. Para um jogador entrar na seleção parcial do campeonato é preciso que tenha disputado, ao menos, 40% das partidas da sua equipe no Brasileirão. A seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores da Série A. O Troféu Armando Nogueira não tem nenhuma relação com a pontuação dos atletas no Cartola FC.