Koehler fala sobre jogar em Brasília, São Januário ou Maracanã

Segunda-feira, 15/07/2013 - 14:10

Com a realização do clássico Vasco x Flamengo no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a renda foi por volta de R$ 4mi, e o Vasco tendo direito a pouco mais de R$ 1mi. O diretor-geral Cristiano Koehler confirmou os valores, e declarou a Super Rádio Brasil que considera interessante a disputa de jogos em outras praças, em decorrência da falta de estádios no Rio de Janeiro, exceção à São Januário:

“Com certeza, e é mais ou menos esse valor realmente que obtivemos com o resultado desse jogo. Mas a prioridade é jogar na nossa casa, jogar em São Januário. Obviamente que existem clássicos, e por enquanto nós não temos condição de fazer uso de São Januário, mas quem sabe em prevê, se permitirem, enfim, se todos estiverem de acordo, que a gente possa de alguma forma jogar em São Januário. Mas existe o Maracanã também, estádio que já fez parceria com Fluminense, Flamengo, não sei se com o Botafogo também, e nós quem sabe possamos aí jogar alguns jogos. Mas temos o uso do nosso estádio, São Januário, nós vamos fazer o uso de São Januário. Em relação a Brasília, foi uma estratégia por nós montada pra poder absorver a falta de estádios aqui no Rio de Janeiro. São Januário não podia ser utilizado, Maracanã ainda sem condições de uso, em função da FIFA, o Engenhão com esse problema técnico, nós optamos em conjunto com o Flamengo em fazer esse jogo em Brasília., e assim será feito no segundo turno. Mas claro que acaba sendo uma opção interessante na nossa avaliação de custo-benefício no que diz respeito à realização de um evento desse porte.”

Koehler comenta dificuldades do Vasco em ter SJ para clássicos

Há um mês, quando era diretor executivo do Vasco, René Simões chegou a dizer na Super Rádio Brasil que estava quase tudo certo, faltava somente a autorização do diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, para a realização dos clássicos em São Januário,e que já havia a concordância da PM e da FERJ. Cristiano Koehler, diretor-geral, preferiu não se aprofundar muito, e afirmou que a decisão para a liberação do estádio é conjunta, e que necessita da aprovação de todos os envolvidos:

“Esse assunto não é momento da gente poder ficar discutindo publicamente, quem é responsável, de quem é o direito, de quem é o dever. Nós temos que acertar com os órgãos envolvidos, com Federação, Polícia Militar, enfim com todos aqueles que estão envolvidos com essa condição pra poder buscar, se possível, dentro das regulamentações que vão ser colocadas, a liberação do estádio. Não é uma solução fácil, estamos atentos a essa situação, desde que todos os envolvidos colaborem e aprovem essa liberação. Então, a decisão é compartilhada, nãoé uma decisão do Vasco, da Polícia, é compartilhada. Com respeito e integração entre as partes, a gente vai buscar essa possibilidade. Não é algo que a gente considere nesse momento como simples, então é por isso que a gente vem desde já buscando alternativas que possam suprir nesse momento essa necessidade. Jamais iremos deixar de desconsiderar essa possibilidade, enquanto pudermos, vamos brigar para que isso aconteça.”

Fonte: Supervasco