Há 37 anos, Vasco derrotava Urubu nos pênaltis e conquistava a Taça Guanabara

O dia 13 de junho de 1976 foi um dos mais emocionantes para a História do clube. Vasco e Flamengo terminaram a Taça Guanabara empatados, em primeiro lugar, e teriam de decidir o título em um jogo extra. No tempo normal, empate em 1 a 1, gols de Roberto Dinamite, de pênalti, logo no início da partida, e Geraldo, já na segunda etapa. Na disputa de pênaltis, vitória do Gigante, por 5 a 4.

Na hora H, o Vasco não titubeou, embora Abel tenha perdido logo a primeira cobrança, deixando o adversário em vantagem até o quinto pênalti. De um lado, Roberto Dinamite, maior artilheiro da História do Campeonato Brasileiro. Do outro, Zico. Se o rubro-negro convertesse, tudo acabado. Mas, como de hábito, outra virada. O camisa 10 do lado de lá bateu e perdeu. Mas Dinamite, o nosso camisa 10, não. Tudo igual novamente.

Na segunda série, de novo o Vasco mostrou mais equilíbrio emocional. O jovem Luís Augusto, com muita personalidade, não tremeu, deslocou o goleiro adversário, deixando os vascaínos em vantagem. Geraldo desperdiçou: 5 a 4 para o Gigante, que, com 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, sem contar o jogo extra, foi o legítimo campeão da Taça Gunabara de 1976.

Ficha Técnica
VASCO 1 (5) X (4) 1 FLAMENGO

Local: Maracanã;
Renda: Cr$ 3 592 106,50;
Público: 133.444 mil;
Gols: Roberto, 06/1°T (1-0); Geraldo, 22/2°T (1-1);
Cartão ama­relo: Rondinelli, Toninho, Geraldo, Abel, Luisinho e Roberto

Vasco: Mazaropi, Gaúcho, Abel, Renê, Marco Antônio, Zé Mário, Zanata (Luís Augusto), Luís Fumanchu, Dé (Jair Pe­reira), Roberto e Luís Carlos.

Flamengo: Cantarele, Toninho, Rondi­nelli, Jaime (Dequinha), Júnior, Tadeu. Geraldo, Caio (Edu), Luisinho, Zico e Zé Roberto.

Disputa de pênaltis: Júnior cobrou e fez, mas Abel desperdiçou (Vasco 0 x 1); Zé Roberto e Gaúcho marcaram (Vasco 1 x 2); Tadeu e Fumanchu converteram (Vasco 2 x 3); Toninho e Zé Mario fizeram (Vasco 3 x 4); Zico bateu, Mazropi defendeu e Dinamite não desperdiçou (Vasco 4 x 4); Luís Augusto cobrou e fez, mas Geraldo, não (Vasco 5 x 4).