Vasco tem tido problemas com fornecimento de remédios e Autuori anda sem paciência com situação, diz colunista

Quinta-feira, 11/04/2013 - 13:02

Os jogadores contratados para esta temporada no Vasco estão comemorando. Pela primeira vez receberam salários. Nesta semana foram pagos os compromissos de janeiro. Agora faltam fevereiro e março. Não existe nenhuma data prevista para quitação do direito de atletas e dos funcionários, que continuam trabalhando. Situação pior vivem Carlos Alberto e Wendel, que não recebem direitos de imagem há oito meses. Sim, você não leu errado: 8 meses.

Dinheiro não tem em São Januário, mas promessa bastante. Sempre falam um nome de uma empresa para dizer que logo terão patrocínio. Isto vem desde o ano passado. A situação é tão complicada que já tivemos, neste ano, farmácia suspendendo entrega de medicamentos, ataduras, esparadrapo, etc. O mesmo caso da falta de água.

Agora falam na venda do Dedé como solução. Só que o passe dele também é fatiado em três partes e para o time vai ficar cerca de 45%, o que não deve chegar a dez milhões de reais. Dinheiro vai voar rapidinho quando cair na conta.

Com todos estes problemas, o presidente Roberto Dinamite é atacado de todos os lados por uma administração pra lá de complicada. As categorias de base têm poucos recursos e reclamações de falta do mínimo para garotada são constantes.

São Januário tem vários setores deteriorando – como a parte da piscina. Sem falar no time de futebol, que está bem longe do que imagina o torcedor de um dos maiores e mais tradicionais clubes da América do Sul.

Com este panorama é difícil até mesmo conseguir reforços. Não só porque o caixa está vazio, mas principalmente pela falta de pagamento de compromissos com quem está lá.

Na verdade quem tá dentro quer é sair. O próprio técnico Paulo Autuori, que foi por um salário mais baixo e pelo desejo pessoal de treinar o Vasco, anda sem paciência com esta situação.

Na boa, o Vasco precisava [precisa] de gente mais competente e realmente com um plano de trabalho. Hoje o que se vê e se escuta é muito blá, blá, blá.

Fonte: Blog do Téo José - UOL