Dinamite anuncia reforma de São Januário, mas investidores ainda são desconhecidos

Terça-feira, 30/10/2012 - 20:12

Em coletiva na tarde desta terça-feira, o presidente do Vasco Roberto Dinamite foi questionado sobre a crise política, mas também aproveitou para anunciar a entrega do projeto para a reforma de São Januário ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016. O documento será oficializado na próxima quarta-feira com a viabilidade do estádio vascaíno em ser a sede do rúgbi nas Olimpíadas. No entanto, a transformação da Colina histórica em uma moderna arena ainda não tem investidores definidos.

O mandatário deixou claro que a sua principal preocupação é a reforma do estádio. Funcionar como sede do rúgbi aparenta ser tratado como segundo plano. O projeto de viabilidade foi feito pela empresa OAS com o custo de R$ 3 milhões. A ideia é a de aumentar a capacidade para mais de 45 mil lugares e fechar o anel. A empresa vencedora da licitação custearia a reforma, mas Dinamite não comentou prazos.

“O trabalho de ter a arena é um e a sede do rúgbi é outra situação. Vamos entregar amanhã [quarta-feira] o documento para análise, mas dentro do desejo maior de termos a nossa arena. Esse é o grande objetivo. Esse trabalho também tem a ver com o prefeito, governador, pois envolve a modernização do entorno de São Januário e do bairro de São Cristóvão. É uma coisa que ainda está indefinida”, afirmou.

Nos corredores do clube, comenta-se que a obra será 60% financiada pelo BNDES e o restante através de investidores. Porém, estima-se que mesmo com a aprovação a construção só tenha início quando o Maracanã for reaberto para a Copa das Confederações. O panorama será alterado, já que no projeto inicial a reforma seria toda custeada pelo governo, conforme documento assinado por Roberto Dinamite em 2010. Por enquanto, a origem do capital ainda é desconhecida

“O projeto tem várias frentes. O objetivo por enquanto é torná-lo viável como já acontece em outros estádios. Não temos os investidores definidos. Vamos acompanhar e ver se lá na frente será o BNDES. A linha pode ser essa, mas depende de muita coisa. Queremos modernizar o estádio e ter uma receita. Não é para atender ao Vasco, mas precisa ser resolvido", encerrou.

Fonte: UOL