Marcelo Oliveira planeja Vasco 2013, mira Libertadores e sonha com Rafinha, do Coritiba

Domingo, 07/10/2012 - 11:10

Mesmo que “superficialmente”, como disse o técnico Marcelo Oliveira, o planejamento para 2013 já começou em São Januário, na reta final do Brasileiro. Internamente, alguns nomes e carências já são discutidos, embora ainda não haja definição concreta nem na direção do futebol nem na vice-presidência do clube para o ano que vem.

- São duas semanas apenas no Vasco. Ainda quero conhecer melhor o elenco. Mas até início de novembro vamos ter uma reunião de elenco, com perspectivas para o próximo ano - afirma o técnico, que respondeu sobre uma nova sondagem por Rafinha, ex-jogador dele no Coritiba.

- É um nome que me agrada. O Rafinha mesmo me disse que houve sondagem do Vasco e do Palmeiras. É um jogador muito interessante, técnico e muito tático também. Mas não se sairia facilmente. Ele é ídolo no Coritiba - ressalta o treinador.

Sem descartar totalmente o título, ele coloca como meta chegar na Libertadores, uma competição que só disputou em 1978, ainda nos tempos de jogador - depois de boa campanha, passando até pelo River Plate, outro argentino (Boca Juniors) freou o Galo).

- Quando cheguei ao Vasco tinha convicção de que poderia arrancar para o título. Mas tivemos dois jogos difíceis, dois empates. Não aproveitamos o empate do Fluminense e a queda do Atlético-MG. Nosso empenho mais palpável é para continuarmos na Libertadores - diz o técnico do Vasco.

Com as categorias de base, o técnico defende um aproveitamento ainda maior, com a chegada de Mauro Galvão na coordenação.

- Quero encurtar essa distância do profissional para a base criar uma estratégia, uma filosofia de aproveitamento. Não pode parecer que os juniores é outro time - diz o treinador, fiel as primeiras funções desde que deixou os campos: a lapidação de jóias, desde a base até a revenda para antigos clientes em Minas Gerais.

‘Puxão de orelha’ e afago em Eder Luis

Treinador do atacante Eder Luis na base do Atlético-MG e depois no time de cima, Marcelo não esquece de um lance do conterrâneo.

- Eder nunca tinha feito um gol de fora da área comigo. Nem chutava. E naquela final contra mim (Coritiba e Vasco, final da Copa do Brasil 2011) ele pegou de primeira - lembra, aos risos, o treinador. - Ele me disse assim que cheguei: “Tem que arriscar, né”.

Sem ressentimentos contra o algoz do primeiro vice-campeonato da Copa do Brasil, Marcelo conta que sabe como melhorar o rendimento do veloz atacante.

- Tenho ideia do que ele está passando. Alguns jogadores você precisa cobrar. O Eder precisa de confiança, precisa saber o valor, trazer para junto de si. Tenho certeza que ele vai ajudar muito - diz o técnico do Vasco.

Há menos de um mês no clube, ele sentiu um clima muito positivo entre os jogadores. Disse que a crise política e os salários ainda atrasados não têm interferido no dia a dia do seu trabalho.



Fonte: Extra Online