Cristóvão admite escalar Carlos Alberto, Felipe e Juninho juntos novamente

Sábado, 18/08/2012 - 10:28

De uma necessidade pela falta de atacantes no jogo contra o Coritiba, Cristovão Borges admite que encontrou uma forma de ter em campo ao mesmo tempo três de seus mais talentosos jogadores: Carlos Alberto, Felipe e Juninho. O confronto com o Coxa mostrou que dá, sim, para eles jogarem juntos.

Na quinta-feira, Carlos Alberto começou no banco de reservas e William Barbio foi escalado no ataque. Felipe e Juninho Pernambucano ficaram responsáveis pela armação das jogadas. Após um primeiro tempo fraco, o camisa 84 entrou ainda no intervalo na vaga de Barbio. Com talento de sobra, o time cresceu e marcou gol logo aos três minutos.

Para o clássico contra o Flamengo, neste domingo, no Engenhão, Cristovão Borges, como de costume, não adiantou quem vai começar jogando. Não confirmou, mas também não negou que o trio possa jogar junto de novo. Segundo ele, isso, de agora em diante, vai depender das circunstâncias das partidas.

– Depende muito do momento, do tipo de jogo. Contra o Coritiba, por exemplo, foi por uma necessidade. Tudo que fiz foi pela falta de atacates. No segundo tempo, com eles, o time foi melhor. É uma boa possibilidade para usarmos. Dá para encaixar, sim. São jogadores muito talentosos, que qualquer técnico gostaria de ter. Mas, logicamente, é preciso ter organização para que eles joguem juntos – explicou o técnico Cristovão Borges.

Neste ano, Carlos Alberto, Felipe e Juninho ficaram em campo juntos em oito oportunidades, mas por pouco tempo. Com um ou outro entrando na segunda etapa e, na maioria das vezes, com o Maestro ainda na lateral esquerda. Totalizando, foram apenas 198 minutos.

A maior preocupação do treinador vascaíno em pôr o trio em campo é a falta de velocidade, principalmente nos contra-ataques, uma das principais armas do time desde o ano passado, com Eder Luis ou William Barbio pelos lados do campo.

– O time ganha movimentação do Carlos Alberto, chegando à frente, e ganha na qualidade do jogo, com a técnica desses jogadores. Mas perde na velocidade em contra-ataque. Por isso depende do momento e, dependendo da ocasião, vamos ver se vale a pena explorar uma ou outra coisa – completou o técnico cruz-maltino.

Fonte: Lancenet