Cristóvão minimiza superioridade recente do Corinthians em mata-matas

Terça-feira, 22/05/2012 - 21:13

A história recente mostra que o Vasco não costuma se sair bem diante do Corinthians em jogos decisivos. Em finais ou mata-mata, o time paulista leva ampla vantagem. Nesta quarta-feira, as duas equipes voltam a se enfrentar na segunda e decisiva partida valendo vaga na semifinal da Copa Libertadores. Com o empate em 0 a 0 no jogo de ida, só a vitória interessa. Os donos da casa têm a vantagem do apoio da torcida, e os visitantes do empate com gol.

Na última vez em que duelaram, há três anos, na Copa do Brasil, o Corinthians levou a melhor: 1 a 1 no Maracanã e 0 a 0 no Pacaembu – resultado que classificou o time paulista para a final, contra o Internacional.

Em 2000, os dois times viveram a sua maior rivalidade. Aconteceu na final do Mundial de Clubes da Fifa, primeiro e único torneio realizado no Brasil. No dia 14 de janeiro, Vasco e Corinthians fizeram a final. Depois de empatarem em 0 a 0 no tempo normal, o título foi decidido nos pênaltis. Coube a Edmundo a última cobrança. O atacante isolou a bola, dando ao clube do Parque São Jorge a inédita conquista.

Em 2006, os dois times se enfrentaram na Copa Sul-Americana. O Corinthians venceu em casa e fora (3 a 1 e 1 a 0). O Mesmo aconteceu na Copa do Brasil de 95, quando iniciaram a rivalidade no quesito mata-mata: 5 a 0 em São Paulo e 1 a 0 no Rio.

Mas, em São Januário, o técnico Cristóvão Borges faz vista grossa para as estatísticas. O treinador adverte que passado não ganha jogo, serve apenas para estatística e assegura que seus jogadores não entrarão em campo preocupados com este retrospecto.

“Eu tive um treinador que a gente ia se tomando conhecimento dessas informações, ele fala sempre: ‘A partida que vale é a próxima’. A gente não está nenhum pouco preocupado com isso”, discursou o técnico.

Fonte: IG