Fernando Prass: 'Peço paciência, pois 1 a 0 em casa vai ser goleada'

Domingo, 13/05/2012 - 17:39

Um caldeirão de emoções. Assim fica São Januário em dia de jogos do Vasco. Os torcedores vão da euforia ao desespero em segundos e apoiam ou pressionam o time com a diferença de uma jogada. Contra o Lanús, eles perderam a paciência, vaiaram os jogadores e chamaram o técnico Cristóvão Borges de burro. Para o Gigante da Colina, agora tem de ser diferente. A bandeira branca foi hasteada e o pedido de trégua para o duelo contra o Corinthians foi feito.

Orgulho dos vascaínos, São Januário tem recebido bom público nas partidas pela Libertadores. No entanto, a tensão dentro de campo tem contagiado os torcedores, que logo ficam irritados. A expectativa dessa vez é que o Vasco conte com o seu 12º jogador.

Com 37 anos, capitão do time e ídolo da torcida, Juninho foi o primeiro a pedir a compreensão de todos caso o Gigante da Colina esteja em dificuldades contra o Corinthians, que deve se fechar atrás para aproveitar os contra-ataques.

“Espero que a torcida do Vasco acredite até o fim no time, pois não tem ninguém diminuindo o ritmo. Estamos nas quartas de final e hoje já acreditamos no título. Vamos lutar muito. Diferentemente do jogo contra o Lanús, os torcedores têm de atuar juntos com a equipe. Se for para protestar, peço para esperarem o apito final do árbitro”, disse.

Outro jogador experiente da equipe, Fernando Prass, que falhou no segundo gol do Lanús, mas manteve a serenidade em campo para ajudar o time depois, afirmou que o time fará de tudo para sair de campo sem ter sua defesa vazada pelo adversário.

“Não temos poder sobre os torcedores, mas sabemos que a reação deles varia de acordo com o desempenho do time. Peço paciência, pois 1 a 0 em casa vai ser goleada. Espero que os vascaínos joguem com a gente, pois somos muito mais fortes com o apoio deles”, elogiou Prass.

Um dos mais perseguidos pelos torcedores na primeira partida contra o Lanús, há 10 dias, o técnico Cristóvão Borges garante não ter ficado abatido após ter sido chamado de burro pela galera. Para ele, o assunto está superado e chegou a hora de time e torcida se unirem de vez.

Fonte: O Dia