Juniores: Figueiredo e Matheus Julião entram em seleções dos melhores da Copa São Paulo
Quarta-feira, 26/01/2022 - 06:00
Time ideal da Copinha tem representantes de 8 equipes

O Palmeiras tem Copinha! Com uma campanha irretocável, com 8 vitórias e 1 empate, 29 gols marcados e apenas 5 gols sofridos, as Crias da Academia enfim conquistaram o título do mais tradicional torneio de base do futebol brasileiro.

A conquista alviverde teve diversos destaques individuais, como os laterais Garcia e Vanderlan, o volante Fabinho e os atacantes Gabriel Silva, Giovani Henrique e, principalmente, Endrick, o prodígio de 15 anos, eleito em votação popular no ge como o Craque do Torneio e vencedor do Prêmio Dener 2022 com o golaço contra o Oeste nas quartas de final.

Além deles, participam do time ideal do Tatiquês (e outros papos) atletas de Santos, São Paulo, América-MG, Cruzeiro ,Vasco, Mirassol e Botafogo. Veja aqui:



Denivys (goleiro do Cruzeiro): com apenas 3 gols sofridos em 7 jogos, sendo dois deles na eliminação para o São Paulo nas quartas de final, Denivys foi o goleiro menos vazado da competição dentre os times que chegaram nas fases mais importantes do torneio. Além disso se mostrou muito talentoso com o jogo com os pés, qualidade importante para os goleiros hoje em dia, usando o passe longo para armar jogadas de ataque do time mineiro.

Beraldo (zagueiro do São Paulo): zagueiro canhoto que joga pela direita, Beraldo foi um dos destaques do time semifinalista da competição. Com apenas 18 anos, Beraldo tem ótimo passe, construção defensiva e imposição física, se destacando como um dos principais zagueiros da categoria.

Jair Paula (zagueiro do Santos): um dos principais jogadores desta edição da Copinha, Jair Paula foi absoluto na zaga do finalista Santos. Alto, com 1,95m de altura, veloz e com ótimo controle de espaço, Jair foi fundamental também na construção de jogo desde o sistema defensivo da equipe santista, com passes quebrando a linha de marcação adversária e corridas com a bola. Isso tudo com apenas 16 anos...

Kawan (zagueiro do Botafogo): mais um zagueiro que se destaca pelo ótimo passe e construção desde o sistema defensivo, fundamental para o futebol moderno. Kawan foi a surpresa do Botafogo, eliminado nas quartas de final com apenas 4 gols sofridos na competição.

Du Fernandes (volante do Mirassol): com experiencia de 3 edições de Copinha, além de mais de 30 jogos nos profissionais do Mirassol, inclusive na campanha do título da Série D em 2020, Du Fernandes foi importantíssimo na saída de bola e também na construção ofensiva, com 3 gols marcados, na campanha do time, eliminado nas quartas de final, nos pênaltis, pelo vice-campeão Santos.

Fabinho (volante do Palmeiras): aos 19 anos, com passagens por seleções de base, Fabinho já mostrou qualidade nos profissionais do Palmeiras, com 11 jogos disputados e titularidade nas duas últimas rodadas do Brasileirão 2021. Na campanha do título da Copinha, foi o termômetro do meio-campo alviverde, dando dinâmica na saída de bola e coordenando a movimentação do setor.

Rwan (atacante do Santos): com 6 gols marcados e duas assistências, Rwan foi decisivo na campanha do vice-campeonato do Santos. Jogador que consegue fazer o papel de homem de referência no ataque, mas também auxilia na construção do meio-campo e acha espaço nas costas dos defensores, Rwan pode pintar no time profissional do Santos ainda nesta temporada.

Vitinho (meia do São Paulo): inteligência para achar espaços, qualidade no passe e boa finalização. Vitinho foi importantíssimo na campanha do semifinalista São Paulo, contribuindo com 5 gols e 3 assistências em 8 jogos na competição.

Adyson (atacante do América-MG): ponta esquerda driblador de apenas 16 anos, em um time adepto do jogo de posição, Adyson encantou com a forma como se livrava com facilidade dos marcadores, na campanha do semifinalista América Mineiro.

Figueiredo (atacante do Vasco): o artilheiro da Copinha com 8 gols marcados em apenas 6 jogos, Figueiredo mostrou na competição a regularidade de sempre nas categorias de base, com presença de área e técnica. O desafio agora é ter sequência no time profissional.

Endrick (atacante do Palmeiras): um foguete de apenas 15 anos. Endrick participou de 7 jogos (sendo 3 como titular) e marcou 6 gols, nos 291 minutos em que esteve em campo na Copinha - uma média inacreditável de 1 gol a cada 48 minutos. Endrick foi eleito em votação popular no ge como o Craque do Torneio e também conquistou o Prêmio Dener 2022 com o golaço contra o Oeste nas quartas de final. Onde esse menino pode parar? Só o próprio Endrick pode responder, com dedicação para seguir aprimorando e concluir todas as etapas de seu processo de formação. Mas uma coisa é certa: se mantiver a cabeça no lugar, em poucos anos vamos nos referir à edição de 2022 como "a Copinha que revelou Endrick".

Fonte: Blog Tatiquês - ge


Estadão monta seleção da Copinha com sete nomes dos finalistas Palmeiras e Santos; veja lista

Montar a seleção da Copa São Paulo de Futebol Júnior não é uma tarefa das mais fáceis. Reunir tantos destaques em apenas 11 vagas em uma competição com mais de 120 times se mostra um desafio. Grande sensação da Copinha, o meia Endrick, joia do Palmeiras de apenas 15 anos, é um dos nomes que integra a lista montada pelo Estadão. Palmeiras e Santos se enfrentam nesta terça-feira pela decisão da Copa São Paulo.

Além dos 11 nomes, outros destaques da competição foram Rodolfo e Adyson, do América-MG, Rubens, do Atlético-MG, Raí e Gabriel Tigrão, do Botafogo, Biro, do Corinthians, Daniel Melo, do Cruzeiro, Jhonny, John Kennedy e Luan Brito, do Fluminense, Lucas Kawan, do Grêmio, Estevão, do Internacional, Du Fernandes, do Mirassol, Popó e Werik, do Oeste, Giovani e Gabriel Silva, do Palmeiras, Pedro e Peixoto, do Resende, Ed Carlos e Patati, do Santos, Caio Matheus, do São Paulo, e Andrey, do Vasco.

Denivys (Cruzeiro)

Um dos principais nomes do Cruzeiro na Copinha foi o goleiro Denivys. A torcida do clube mineiro viu a saída do ídolo Fábio e a contratação de Rafael Cabral para a equipe principal, e agora Denivys pode ganhar uma vaga como reserva ou terceiro goleiro. O camisa 1 do time na Copa São Paulo demonstrou ótimo reflexo e fez grandes defesas. Em sete jogos, sofreu apenas dois gols. Ele tem contrato até 2023.

Garcia (Palmeiras)

Jogador com passagens pela seleção brasileira de base e que goza de prestígio com a comissão técnica da equipe principal do Palmeiras. Moral não falta ao lateral-direito de 20 anos, que renovou contrato até 2024. São oito títulos de Garcia na base do clube. Há cinco anos, fez um gol do meio-campo e ajudou o time a vencer o Paulistão sub-15.

Beraldo (São Paulo)

Beraldo foi um dos destaques do semifinalista São Paulo nesta Copinha e antes havia sido vice-campeão do Brasileiro sub-20. Zagueiro canhoto mostrou bom posicionamento e foi preciso na marcação, ajudando a equipe treinada pelo técnico Alex.

Jair (Santos)

O zagueiro Jair, de apenas 16 anos, fez uma Copinha irrepreensível e mostrou sua técnica do início ao fim do torneio. Usou o mesmo talento dos desarmes nos passes e lançamentos que ajudaram na saída de bola do time. É tratado como uma grande promessa dentro do clube. Jair chegou ao Santos em 2016 e tem contrato com o Santos até 2024.

Lucas Pires (Santos)

O habilidoso Lucas Pires, de 20 anos, não tem ainda um ano de Santos, mas já mostrou suas credenciais para a torcida. Ele chegou à Vila Belmiro em junho do ano passado, após não renovar com o Corinthians, onde já era tratado como grande promessa. Se destacou com cruzamentos certeiros durante a competição.

Giovani (Palmeiras)

Se Endrick foi alvo de todos os holofotes nos jogos do Palmeiras, Giovani se destacou sem chamar tanta atenção quanto o companheiro de equipe. Ótimo controle de bola, passe diferenciado e visão de jogo do meia-atacante são suas principais características. O meia coroou o grande desempenho na Copinha com o gol da classificação na vitória sobre o São Paulo por 1 a 0.

Lucas Barbosa (Santos)

Decisivo no mata-mata, Lucas Barbosa impressionou a torcida do Santos. Repertório não falta ao meia de 20 anos, que marcou seis vezes e deu duas assistências. Fez gols de fora da área, de cabeça, aproveitando rebote do goleiro. Suspenso, não estará na final da Copinha e lamentou em sua conta no Twitter. "Eu faria o que fosse preciso pra estar nessa final, meu Jesus", escreveu.

Vitinho (São Paulo)

Com cinco gols e três assistências, Vitinho é considerado um dos principais nomes de toda a Copinha. Talentoso e inteligente, evoluiu bastante sob o comando do técnico Alex. Contrato do jogador vai até junho deste ano e as partes negociam a renovação do vínculo.

Rwan Secco (Santos)

O homem-gol do Santos foi apontado pelo Estadão como uma das principais promessas da Copinha e correspondeu às expectativas. Goleador, inteligente e com bom porte físico, Rwan Secco marcou seis gols em sete jogos e foi um dos nomes mais elogiados do principal torneio de base do Brasil. Em dezembro do ano passado, o Santos pagou a quantia de R$ 700 mil ao Flamengo-SP por 70% dos direitos do atacante.

Figueiredo (Vasco)

Se foi mal no profissional em 2021, principalmente por ter sido escalado na ponta esquerda, Figueiredo, agora como centroavante, foi destaque do Vasco na Copa São Paulo. Até aqui, é o artilheiro da Copinha, com oito gols, ao lado de Werik, do Oeste. O garoto vai voltar ao elenco profissional nesta temporada e deve ser opção para o técnico Zé Ricardo. Figueiredo marcou um dos gols mais bonitos da Copinha ao finalizar de muito longe na partida contra o São Paulo.

Endrick (Palmeiras)

A grande sensação da Copinha foi um menino de 15 anos que não tomou conhecimento de adversários mais velhos e fisicamente mais fortes. Endrick, do Palmeiras, aplicou dribles desconcertantes e se destacou com golaços, um deles considerado um dos mais bonitos da competição ao acertar uma bicicleta de fora da área.

A pintura foi destacada pela Fifa em sua conta no Twitter. Endrick ainda não possui contrato profissional com o Palmeiras já que ainda vai completar 16 anos.

Fonte: Estadão


Copinha: el fenómeno Endrick, Palmeiras campeón y el XI ideal

La final de la Copinha entre Santos y Palmeiras fue el colofón perfecto a un torneo que volvió a dejar grandes perlas. El título fue para el Verdao, que logra así el primero en su historia, después de una goleada que refleja el nivel extraordinario exhibido de principio a fin. El fenómeno Endrick, el garoto de 15 años, copó la atención, pero no fue el único crack de una edición especialmente prolífica en cuanto a talentos y, más concretamente, en cuanto a zurdos. Este es el XI ideal del torneo a nuestro juicio:

Diógenes (portero, Santos, 2001)

Fundamental en varios encuentros, especialmente en la tanda de penaltis ante Mirassol en cuartos de final, muy seguro, siempre bien colocado y con gran autoridad. En una Copinha sin grandes porteros a destacar (Lucas Flores, de Inter, también dio una buena sensación), el del Peixe sí dio que hablar, a pesar del varapalo de la final.

Garcia (defensa, Palmeiras, 2002)

Lucas Kawan, de Gremio, o Sandro Perpetuo, de Santos, encajan mejor en el arquetipo de lateral derecho brasileño, pero la lesión del último y la eliminación tempranera del primero dejan como mejor en su puesto al infalible García, de Palmeiras. Defensivamente muy completo, intenso, quizá no sea tan brillante pero dio varias asistencias subiendo con pundonor.

Jair (defensa, Santos, 2005)

Uno de los nombres del torneo, jovencísimo y aún así con una gran autoridad y jerarquía en el eje de la defensa de Santos. Desplazamiento en largo, buena altura defensiva, excelente a nivel físico y sin apenas errores considerables. En la final se le vieron algo las costuras, aunque se enfrentó probablemente al mejor ataque del campeonato.

Lucas Freitas (defensa, Palmeiras, 2001)

Eclipsados todos los jugadores defensivos por los atacantes, conviene destacar en Palmeiras también a Lucas Freitas como mejor central zurdo. Colocación casi de veterano, seguro, contundente y con buena salida de balón, no tardará en asentarse en el primer equipo porque pareció el Gustavo Gómez de la Copinha. Cacique.

Matheus Juliao (defensa, Vasco, 2003)

En un Vasco que dejó varios nombres interesantes como el del goleador Lucas Figueiredo, gustó este lateral izquierdo ofensivo por la banda, con buen pie para el centro y muy intenso en las disputas que se ganó la atención de varios de los ojeadores europeos en el torneo. Una pena que no llegara más lejos su equipo, hubiera destacado aún más.

Luiz Henrique (centrocampista, Sao Paulo, 2004)

Mejor de lo esperado Sao Paulo con Vitinho como jugador más destacado y Maioli como goleador. Sin embargo, merece la pena quedarse con Luiz Enrique, un finísimo centrocampista, técnico, aparentemente frágil pero lleno de talento, sorpresa de un conjunto tricolor que alcanzó las semifinales. Él fue, sin duda, su jugador más diferente.

Estevao (centrocampista, Internacional, 2002)

Cayó el campeón ante Palmeiras en lo que bien pudo ser una final anticipada, varios de sus jugadores gustaron mucho (Alisson, Lucca, Rangel...) aunque sin duda la palma se la lleva Estevao, un volante con gran criterio de balón y estupendo disparo lejano. Hizo varios goles e, incluso sufriendo unas molestias durante el torneo, dio la talla.

Giovani (centrocampista, Palmeiras, 2004)

Otra de las sensaciones del torneo, zurdo maravilloso, hizo un golazo en la final y ya había logrado grandes tantos también en rondas previas. Siempre partiendo desde banda derecha, confirmó lo que se había visto de él en el primer equipo de Palmeiras, con el que también había marcado. Técnicamente delicioso, una perla de esta Copinha.

Patati (delantero, Santos, 2003)

Zurdo, pequeño, siempre intimidante cuando encaró por la izquierda, fue creciendo en el torneo y dejó algunas de las acciones de más talento de la Copinha. Ya había expectativas por verle y él respondió con creces. Él por su costado y Lucas Barbosa por la derecha -con sus latigazos al estilo Rivaldo- fueron el complemento prefecto a Rwan.

Endrick (delantero, Palmeiras, 2006)

La gran sensación del torneo, 15 años, zurdo, talento descomunal en el uno contra uno y cerca del área, mejor punta que extremo, fue intercalando titularidades con suplencias pero en todo momento maravilló, incluida la final. En la órbita de los grandes clubes, que saben que al no tener contrato profesional pueden captarlo con más facilidad. Un fenómeno viral.

Rwan (delantero, Santos, 2001)

Respondió el mejor delantero de la Copinha, aunque en la final apenas apareció. No es sólo un nueve de área sino que además se siente cómodo saliendo de su zona de influencia y combinando con los jugadores que vienen de atrás. Muy buena planta, además de calidad, lo que ya le había permitido aparecer en el primer equipo de Santos.

Fonte: As